Mostrar mensagens com a etiqueta Publicidade. Mostrar todas as mensagens
Mostrar mensagens com a etiqueta Publicidade. Mostrar todas as mensagens

sábado, 12 de abril de 2014

Cubehead

David Lynch imaginou o icónico filme "Eraserhead" e esta campanha publicitária inventou o "Cubehead".
"Os cérebros trabalham melhor quando estão hidratados." É este o mote para este desconcertante spot publicitário: a cabeça como um cubo Rubik.

quinta-feira, 19 de dezembro de 2013

Scorsese e o perfume

O spot publicitário que está a passar na televisão promovendo o perfume "The One" da Dolce & Gabbana tem apenas 30 segundos. Mas o que poucos sabem é que o realizador deste anúncio é Martin Scorsese. Com as estrelas Matthew McConaughey e Scarlett Johansson, Scorsese filmou uma versão com maior duração (2'35'') mas por motivos comerciais não passa nas televisões. 
Esta curta-metragem foi filmada numa cidade italiana (não especificada) e conta com uma canção italiana famosa, "Il Cielo in Una Stanza" da cantora Mina.

quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

Nos bastidores imaginários de "The Shining"

Eu sei que o caro leitor já viu o filme "The Shining" de Stanley Kubrick. E que conhece bem toda a sua iconografia visual e estética.
Mas de certo que nunca viu isto: um curto spot publicitário no qual um canal de televisão (Channel 4) promove um ciclo dedicado ao cineasta inglês. Está todo realizado num único plano-sequência e encena uma câmara que deambula pelos corredores dos (supostos) bastidores das filmagens deste filme mítico. Reconhecemos actores, figurantes, cenários e adereços. É uma brilhante ideia promocional, superiormente bem feita e que, ainda por cima, tem música de Amon Tobin a acompanhar.
Merece ser visto em ecrã inteiro aqui.

sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

Polanski e a Prada

Já não é de agora que realizadores consagrados fazem pequenos anúncios para o mundo da publicidade. Há muitos anos que tal acontece. 
David Fincher, Martin Scorsese ou David Lynch, são apenas três cineastas famosos que já realizaram spots publicitários para grandes marcas internacionais. Roman Polanski é o último exemplo: há uns meses realizou um spot publicitário (de título "Prada Suits Everyone") de pouco mais de 3 minutos para a prestigiada marca de luxo Prada
A história é simples e tem quase, quase, a dimensão de curta-metragem: Helena Bohnam Carter é uma paciente que visita o consultório do psiquiatra Ben Kingsley. A paciente descalça os seus sapatos Prada, deita-se no divã e começa a debitar as suas angústias (é uma mulher solitária e tem pesadelos), enquanto Kingsley começa a fixar o seu olhar no exuberante casaco de pêlo que ela trazia vestido.
Polanski atribui ao final deste pequeno filme um toque irónico (quase cínico) colocando a nu, de certo modo, o fascínio que a ostentação do luxo provoca em mentalidades mais, digamos, susceptíveis. Mesmo na mentalidade de um suposto psiquiatra...

quarta-feira, 25 de julho de 2012

Sopro de vida


"Baraka" é uma palavra sufi que significa "Sopro de Vida" ou "Benção".
E "Baraka" é um sublime documentário (1992) sem legendas nem narração em voz-off (no estilo da obra-prima "Koyaanisqatsi" de Godfrey Reggio) sobre a natureza e a condição humana no planeta Terra, revelando os contrastes entre civilizações muito diferentes.
No fundo, é um filme que enaltece a humanidade (mesmo que mostre a destruição e a degradação humanas) e a relação entre distintas raças, religiões, línguas e culturas. Realizado por Ron Fricke (ex-director de fotografia de "Koyaanisqatsi"), "Baraka" é um hipnotizante poema visual filmado em estilo "time-lapse" e "super slow-motion", no qual as imagens incluem rituais religiosos, maravilhas naturais, processos de mecanização e diversos estilos de vida. Sendo um documentário visual, a música desempenha um papel fundamental, desde logo, com a fabulosa música original de Michael Stearns; depois, com a inclusão do clássico tema "The Host of Seraphim" dos Dead Can Dance.
Particularmente impressionante é esta sequência de 6 minutos e 39 segundos: um ritual religioso (não consegui identificar a origem) seguido de espantosas imagens da natureza. Superiormente filmado, com uma leveza e elegância estética a toda a prova, "Baraka" em geral e esta sequência em particular, influenciaram grande parte da linguagem visual dos documentários, reportagens e publicidade dos últimos 20 anos. 
Pegando no significado do título do filme, é um portentoso "sopro de vida" e um hipnótico sopro de cinema.

domingo, 29 de abril de 2012

Lynch vs. Gucci

Um bom número de realizadores que hoje fazem carreira no cinema começaram na publicidade. David Fincher, Guy Ritchie, Spike Jonze ou Michel Gondry são apenas alguns nomes. O mundo da publicidade é o primeiro palco de promoção artística de um cineasta, o espaço de experimentação e onde o realizador afirma a sua linguagem estética. Por questões de visibilidade ou por motivos meramente financeiros, realizadores consagrados também se entregam aos ditames comerciais da publicidade. É o caso de David Lynch, que já assinou vários spots para produtos como perfumes ou automóveis.
Mas o que pode acontecer quando uma marca credenciada como a Gucci contrata o credenciado realizador David Lynch para assinar um recente anúncio publicitário para a televisão? Pode acontecer que Lynch incuta no anúncio a sua costela visual bizarra e surreal. Ou pode acontecer uma mistura desse seu universo tão pessoal com uma cedência estética de teor mais comercial. E é o que acontece com esta publicidade que David Lynch filmou para a Gucci. Em apenas um minuto, identificamos o estilo visual de Lynch, mas numa abordagem menos arrojada do que é habitual nos seus filmes. Seja como for, é um magnífico spot televisivo, pela forma como encadeia os planos da loura platinada, o impacto das cores fortes e saturadas, a música de Blondie a entrecruzar-se com os movimentos sensuais da actriz, os gestos em câmara lenta e os subtis sons bizarros do final. Está criado o ambiente luxuoso e exclusivo, precisamente de acordo com os fins promocionais e comerciais de um produto como o perfume Gucci.

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Nascer para o drama

No mundo da publicidade é necessário ser-se muito criativo para impactar o espectador com ideias criativas e originais. É o que acontece com este curto vídeo de apenas 52 segundos, realizado pelo jovem finlandês Rogier Hesp: nesta curta duração, conta-se uma história com princípio, meio e fim. E o final é absolutamente surpreendente e desconcertante: tanto pode provocar arrepios como pura diversão (ou um misto de ambos). Não admira que tenha ganho vários prémios.
O título do spot é peremptório: "Born to Make Drama".

terça-feira, 12 de abril de 2011

Uma grande história num minuto

Hoje em dia há festivais e concursos de cinema e vídeo para todos os gostos e formatos. Até para pequenos filmes filmados num qualquer iPhone. Já vi concursos de curtas-metragens de apenas cinco minutos de duração. Para fazer algo de interessante (ao nível da história, da realização e da interpretação) em tão escasso tempo, é preciso muita criatividade.

Criatividade essa que, a espaços, surge no formato de publicidade, mundo do audiovisual no qual muitos jovens realizadores iniciam as suas carreiras (David Fincher é um claro exemplo).

A título de exemplo, veja-se como em pouco mais de um minuto se desenvolve uma ideia de forma tão rica: este spot publicitário do Canal Plus explora uma ideia tão simples quanto eficiente (e muito divertida). Para além do mais, está muito bem filmado e montado. Só mesmo nos últimos segundos do filme percebemos o porquê das desventuras do pobre rapaz. A conclusão é deveras desconcertante. E há que dizer que a mensagem é mesmo esta: nunca devemos subestimar uma grande história (e a verdade é que as grandes histórias podem caber tanto numa longa-metragem como num filmezinho de 1 minuto).

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

Música de anúncios publicitários

A música sempre foi um aliado imprescindível para ajudar na mensagem publicitária televisiva. Uma má escolha musical para um bom produto comercial, não terá grande sucesso. Uma excelente selecção musical para um produto desinteressante, poderá ajudar nas vendas. Os técnicos de (neuro)marketing e de publicidade sabem isto melhor do que ninguém. O consumidor pode ser indiferente à proposta comercial do produto, mas se gostar da música, poderá, subliminarmente, ser levado à sua aquisição.
Algumas músicas funcionam tão bem que o consumidor basta ouvi-la na rádio para a identificar imediatamente com o produto associado (as operadoras de telemóveis, por exemplo). O contrário também se pode verificar: o consumidor desligar a televisão (ou mudar de canal) assim que surge um anúncio cuja música detesta.
Por conseguinte: quer saber qual a música que acompanha um famoso anúncio publicitário da televisão? Aquela música do spot do BMW X1? Do Santander Totta? Do Shampô Pantene? Do perfume Gucci? Da iogurte da marca x e da bebida y?
Se quer conhecer as músicas (e respectivos álbuns, artistas, videoclips, agências de publicidade associadas, etc) que acompanham estes anúncios de televisão, entre outros elementos, o melhor é descobrir estes dois blogues e colocá-los desde já nos favoritos: Aquela Música do Anúncio... e Música de Anúncios.
São dois blogues concorrenciais, mas cada um com basta informação sobre a matéria. Uma rápida passagem por estes sítios é suficiente para ficarmos surpreendidos com determinadas escolhas. Há para todos os gostos: música clássica, rock alternativo, electrónica, pop comercial, adaptações, covers, etc.
PS - Em Março escrevi sobre a música do Nissan Qashqai.

quinta-feira, 19 de agosto de 2010

O cinema e a publicidade


No filme "Estranha em Mim" (2007), de Neil Jordan (na imagem), com uma Jodie Foster que pratica a justiça pelas próprias mãos, há uma cena numa carruagem de metro na qual dois jovens negros, manifestamente delinquentes, acossam um jovem que está a ouvir música num iPod. Perguntam:
- "Meu, que estás a ouvir?!"
- "Radiohead".
- "Radio... quê?"
- "Radiohead!"
- "Não interessa, passa para cá o iPod!"

Já não sei que filme vi o outro dia cujo adolescente ostentava uma t-shirt dos The Strokes. No "Exterminador Implacável 2", o actor Edward Furlong envergava uma t-shirt dos Public Enemy. Estas opções não são inocentes nem casuais. Muitos outros exemplos existem. Na linguagem da publicidade e do marketing, chama-se a isto "product placement", ou seja, uma estratégia subtil mas intencional de colocar produtos comerciais reais (marcas de todo o tipo) em filmes, videoclips, conferências de imprensa, etc. O filme "O Náufrago" (ver post mais abaixo), surgiam constantemente referências directas à companhia de distribuição FedEx e a outras marcas de consumo.
Quando se vê um personagem de um dado filme beber 7Up ou a comer chocolates M&Ms, a ouvir música numa determinada marca de aparelhagem de som, a lavar os dentes com uma dada marca de dentífrico, ou usar um cartão de crédito específico, estes produtos não estão lá por acaso. As marcas pagam, e muito, para que os seus produtos surjam nos filmes (nem que seja por breves segundos) como forma subliminar de incutir no espectador produtos comerciais.
A série James Bond regista um manancial infindável de "product placement" (publicidade a bebidas, relógios, passando pelos inevitáveis automóveis).
Pegando de novo no exemplo do filme "Estranha em Mim", constatamos que é um claro exemplo de nova estratégia de "music placement". O miúdo ouvia no seu iPod os Radiohead porque o contrato entre os produtores do filme e a editora do grupo (ou a respectiva agência promocional) assim o quiseram. O negócio e o lucro imperam nas escolhas. Simples.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

Cubehead

"Os cérebros trabalham melhor quando estão hidratados."
É este o mote para este desconcertante spot publicitário: a cabeça como um cubo Rubik.

segunda-feira, 2 de agosto de 2010

Dois livros para compreender melhor o cinema


Num mundo superpovoado de imagens, quais os critérios para avaliar as imagens verdadeiras das inúteis? Que valor e impacto tem uma imagem da televisão face a uma outra do cinema ou da internet? Que mecanismos devemos ter para compreender e interpretar as múltiplas configurações que a imagem contemporânea adquire na sociedade rápida da velocidade tecnológica e digital? Que dinâmicas visuais existem na cultura audiovisual e de que forma enriquecem ou empobrecem a nossa experiência social, comunicacional e estética?
Estas e muitas outras perguntas são respondidas neste esplêndido livro "Compreender o Cinema e as Imagens" das Edições Texto & Grafia. Um livro que reúne um conjunto vasto de ensaios e textos críticos de diversos especialistas mundiais na área do cinema e da comunicação audiovisual (com organização de René Gardies).
O livro é de grande interesse não só pela forma como analisa os aspectos essenciais relativos à linguagem do cinema (com muito exemplos de análise e de imagens), como também pela opção de integrar, no contexto da cultura audiovisual contemporânea, a imagem produzida pelos meios tecnológicos que revolucionaram a comunicação actual: vídeo, Internet, televisão, publicidade, telemóveis...).
"Estética da Montagem" pretende traçar um panorama das diferentes concepções da montagem ao longo da história do cinema, e propor uma análise desta técnica em numerosos domínios de representação. O autor ilustra a sua exposição com exemplos de montagens de filmes, especialmente de autores como Orson Welles, Alain Resnais ou Maurice Pialat, mostrando em que medida a evolução das técnicas e das práticas de montagem influencia a estética dos filmes.
Estes dois livros inserem-se na colecção "Mi-Mé-Sis", vocacionada para a divulgação das artes do espectáculo e suas distintas formas de expressão e de contaminação (a colecção integra outros títulos sobre a relação entre o cinema ou sobre o argumento no cinema). Escrito numa linguagem fluente, nada técnica ou académica, e com grande rigor formal, este dois livros são, sem dúvida, um precioso auxiliar para especialistas ou meros interessados na compreensão do fenómeno pluridimensional das imagens.
Livros à venda na Fnac.

terça-feira, 22 de junho de 2010

O serial killer do Photoshop



É como se o terrível barbeiro de Fleet Street, Sweeney Todd, andasse à solta pelas ruas de Londres a decapitar incautos transeuntes.
Mas não. Trata-se de um jovem artista inglês alegadamente anónimo, denominado The Decapitator, perito na manipulação do Fotoshop. Este Decapitador tem-se divertido a decapitar imagens de homens e mulheres da publididade e do espectáculo (como se constata nestas imagens - o antes e o depois). Nenhum espaço publicitário escapa impune ao decapitador, que ataca anúncios de qualquer temática e em qualquer suporte: fast-food, perfumes, seguros, telecomunicações, outdoors e até filmes.
Uma das vítimas mais mediáticas do Decapitado foi David Beckham que surge sem cabeça e ensanguentado na contracapa de um jornal britânico. Ninguém conhece as reais motivações do artista (é preciso?) e o resultado destas acções é simultaneamente divertido, original e macabro aos olhos do cidadão comum, mas as autoridades procuram identificar o autor.
O decapitador subverte a lógica da publicidade, sendo o sangue e a imagem da decapitação elementos de perturbação visual e de crítica ao mundo da publicidade capitalista.
Urge perguntar: quem será a próxima vítima a ser decapitada?

sexta-feira, 12 de março de 2010

Amon Tobin dá música ao Qashqai

Quem está minimanente atento à publicidade televisiva já terá reparado na excelente campanha publicitária da Nissan e do seu modelo Qashqai. Os vários spots televisivos desta marca de automóveis primam pela inovação visual e por um aprumado rigor estético. Ora, anda a passar na televisão um novo anúncio publicitário ao Qashqai que, à semelhança dos anteriores, reflete uma qualidade invulgar e uma originalidade a topo.
Bem filmado, bem montado, com efeitos especiais dignos de cinema, o anúncio vende, eficazmente, um conceito em apenas 60 segundos. Para além da criatividade deste anúncio, o que mais me chamou a atenção foi a música utilizada: o tema "Four Ton Mantis" (extraído da obra-prima "Supermodified") de um dos meus músicos de electrónica preferidos - Amon Tobin. Só por causa disto sou bem capaz de comprar um Qashqai.
Já agora, para quem quiser ouvi na íntegra a música da Amon Tobin, poderá abrir aqui.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

As aventuras de um pénis animado

De todas as campanhas de sensibilização para o uso do preservativo no combate à SIDA, esta é a mais criativa, divertida e... provocadora que vi em muito tempo.
Um curto filme de animação, ambientado numa casa de banho pública, na qual, de repente, um certo desenho fálico (desenhado no azulejo) ganha vida...
(O Vaticano é que não deve achar piada a esta proposta):

terça-feira, 29 de dezembro de 2009

O sítio mais selvagem da cidade

Uma serpente a enrolar um autocarro? Será uma imagem de um novo filme-catástrofe realizado por Roland Emmerich? Criaturas gigantes que atacam a vida urbana? Não.
Trata-se, simplesmente, de uma soberba campanha publicitária em prol do Zoo de Copenhaga. Um conceito da empresa Bates Y&R e com direcção artística de Peter Schack. A sensação de três dimensões (tão em voga) que a imagem transmite impressiona os transeuntes, ao mesmo tempo que veicula a mensagem comercial para a visita ao Zoo dinamarquês: "The Wildest Place in Town".
(clicar para aumentar imagem)

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Uma campanha-choque

Agora que decorre a Cimeira de Copenhaga sobre o clima global, não deixa de ser oportuno assistir a campanhas de defesa do meio ambiente. É o que sugere, de forma radical, este vídeo chamado "Polar Bear" da agência criativa Mother para a associação ambientalista Plane Stupid. Basicamente, esta associação pretende chamar a atenção para o tremendo impacto que o tráfego aéreo causa no meio ambiente (e que quase nunca é falado).
São apenas 56 segundos de filme, mas 56 segundos de ficar de queixo caído perante a perfeição das imagens (e do som) e do impacto que causa no espectador (os mais sensíveis e amigos dos animais poderão até ficar chocados). É uma campanha-choque, com uma mensagem clara de advertência para os problemas que todos enfrentamos na sociedade moderna.
Para ver em melhor resolução, aqui.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A cena mais cara da televisão

Recordam-se deste post onde dava conta de um soberbo spot publicitário da Philips realizado numa sequência sem cortes e com a imagem congelada? Pois bem, agora foi a vez da série de televisão CSI Las Vegas abrir a 10ª temporada com uma sequência muito parecida (diria quase plagiada). A técnica de realização é a de "Bullet Time", a qual permite filmar uma sequência em diversos ângulos (quase em 3D) mas com a imagem congelada no tempo (e sem montagem), podendo-se observar os pormenores mais ínfimos da mesma. Claro que a sequência tem muito tratamento digital mas é sempre uma experiência visual impactante para o espectador. Ao que consta, esta é e cena mais cara da história da televisão: custou 265 mil euros, gastos em apenas dois minutos de televisão. O resultado é este:

sexta-feira, 23 de outubro de 2009

Uma grande história em 1'17''

É extraordinário como em pouco mais de um minuto se desenvolve uma ideia de forma tão rica: este spot publicitário do Canal Plus explora uma ideia tão simples quanto eficiente (e muito divertida). Para além do mais, está muito bem filmado e montado. Só mesmo nos últimos segundos do filme percebemos o porquê das desventuras do pobre rapaz. A conclusão é deveras desconcertante. E há que dizer que a mensagem é mesmo esta: nunca devemos subestimar uma grande história (e as grandes histórias cabem tanto numa longa-metragem como num filmezinho de 1 minuto).

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Gelado "Sex Pistol"

Qual a diferença entre estas duas imagens? Uma corresponde a um ícone (e uma música) da revolução punk perpetrada pelos Sex Pistols no final dos anos 70 (“God Save The Queen”); a outra é uma imagem publicitária da marca de gelados Icecreamist, inspirada (plagiada?) na estética da imagem dos Pistols. Convenhamos que “God Save The Cream” é um excelente slogan, só que John Lyndon não gostou e exige… direitos de autor. Para um anarquista que sempre repudiou, em teoria, os ideais capitalistas, tem a sua piada, de facto.
Lyndon até devia ficar contente porque a marca Icecreamist criou um gelado com absinto intitulado "Sex Pistol". Publicidade gratuita à banda, portanto. Ou gozo puro e duro, tal e qual como a banda punk tão bem praticou ao longo de anos e anos com personalidades e instituições. Mas agora fiquei a pensar: gelado “Sex Pistol”? Com sabor a absinto? Será de comer e cair para o lado? Hum...
Mais informação aqui.