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quinta-feira, 21 de novembro de 2013

"Blade Runner" em... aguarelas

E se um pintor recriasse o filme "Blade Runner" (1982) de Ridley Scott em pinturas de aguarelas? Foi o que se lembrou o pintor Anders Ramsell. Durante um ano Anders pintou doze mil e quinhentas aguarelas que completam cerca de 34 minutos de filme, mostrando as sequências mais famosas do filme de Scott (preservando a sonoplastia, os diálogos e a música originais). 
O trabalho final é deveras impressionante, recriando plasticamente o filme numa esplêndida sequência de pinturas animadas.

quinta-feira, 29 de agosto de 2013

"Blade Runner" em bonecos fascinantes

Nunca fui grande fã das "movie figures", ou seja, dos bonecos que reproduzem personagens de filmes. Mas a verdade é que, perante, a qualidade excepcional destes bonecos de "Blade Runner", sou forçado a admitir que posso mudar de ideias. 
Estas figuras não foram fabricadas por qualquer fábrica em série. Foram criadas por um experiente escultor chamado Scott Pettersen que, durante durante vários meses, trabalhou de forma minuciosa para captar o maior número de pormenores físicos - e de vestuário - de cada personagem do clássico de Ridley Scott. O resultado é impressionante. 
Deveras irresistível para os fãs de "action figures" em geral e de "Blade Runner" em particular. Para conhecer melhor o projecto destes bonecos, abrir aqui.




quarta-feira, 5 de setembro de 2012

Luke Scott

Filho de peixe sabe nadar: eis o realizador Luke Scott, filho e sobrinho de dois famosos realizadores, respectivamente, de Ridley Scott e do malogrado Tony Scott. Depois de várias experiências com documentários e vídeos dispersos, Luke Scott aventurou-se numa curta-metragem de ficção científica para testar uma nova geração de câmaras digitais (RED Cameras) que filmam no formato de alta resolução 4k.
O resultado é o filme de ficção científica "Loom" (20 minutos de duração). Como não podia deixar de ser, o estilo visual e a própria história remetem directamente para o universo imagético do emblemático filme de culto do pai, "Blade Runner".
Nota-se que é uma curta-metragem feita com profissionalismo e refinado gosto plástico (qualidade de imagem irrepreensível), na qual o protagonista principal trabalha num misterioso laboratório de clonagem de carne.
Uma interessante experiência que poderá preparar Luke Scott para - é quase certo - uma futura longa-metragem.

sábado, 4 de agosto de 2012

Ridley Scott e o universo

O realizador Ridley Scott deu uma entrevista ao jornal espanhol El Mundo a propósito do seu último filme "Prometheus". Nesta entrevista, Scott explica porque é que regressou à ficção científica iniciado com "Alien", argumenta acerca do seu ateísmo e assevera que "é absurdo pensar que estamos sozinhos no universo".

terça-feira, 26 de junho de 2012

"Blade Runner" - 30 anos

No dia 25 de Junho comemoraram-se 30 anos da estreia de um dos mais influentes filmes de ficção científica de sempre: "Blade Runner" de Ridley Scott. Estreado nos EUA no dia 25 de Junho de 1982 (a Portugal chegaria apenas em Fevereiro do ano seguinte com o título "Perigo Iminente"), "Blade Runner" marcaria um ponto de viragem neste tipo de cinema e transformaria esta obra de Scott num verdadeiro fenómeno de culto.
Visão distópica e negra de um futuro não muito distante (2019), um "set design" vanguardista, um enredo sofisticado (com base numa história de Philip K. Dick), interpretações memoráveis (Rutger Hauer e Harrisson Ford), notável banda sonora de Vangelis e realização suguríssima de Ridley Scott, "Blade Runner" constituiu uma experiência memorável para várias gerações de cinéfilos e cineastas. Com várias versões ao longo das três décadas de existência, este filme revela, a cada visionamento, novas capacidades de leitura e interpretação. Plasticamente é imaculado, sombrio e antecipou o mundo altamente tecnológico no qual vivemos.  

domingo, 10 de junho de 2012

"Prometheus"

Vi "Prometheus" numa sessão da meia-noite (com umas dez pessoas na sala de cinema). 
Globalmente, gostei desta nova incursão de Ridley Scott na ficção científica. Não estará ao nível de "Blade Runner" ou até "Alien", mas "Prometheus" demonstra fortes atributos que o podem colocar num pedestal elevado na filmografia de Scott: um argumento ardiloso e bem construído, interpretações soberbas (magníficas Noomi Rapace e Charlize Theron, excelente Michael Fassbender), uma realização à altura, uma banda sonora extremamente eficaz (de Marc Streitenfeld) e efeitos visuais impressionantes que estão ao serviço da história e não apenas para enfeitar o ecrã. Falta referir o contributo essencial do famoso artista HR Giger, responsável por todo o fascinante "set design" e as características visuais do filme (monstros incluídos).
"Prometheus" é menos uma prequela óbvia de "Alien" e mais uma meditação - em forma de filme de acção - sobre a origem da Humanidade e o lugar do homem na Terra. E já não é dizer pouco.

segunda-feira, 30 de abril de 2012

A música de "Prometheus"

Marc Streitenfeld é um jovem compositor para cinema de origem alemã que iniciou a sua curta carreira como assistente do já aclamado compositor Hans Zimmer. Tem feito música original e trabalhos de sonoplastia e edição de som para o realizador Ridley Scott, mas só agora o talento de Streitenfeld poderá ser reconhecido com o trabalho que fez para o muito aguardado "Prometheus", cujo fantástico trailer deixa altíssimas expectativas no ar (a sua última composição para cinema foi para o filme "The Grey").
Ora, pelo que os vários trailers deste filme de Ridley Scott revelam e do que já se pode ouvir em sites e blogs especializados, a banda sonora é de vital importância para criar o ambiente intenso e de terror sci-fi que o filme exige. Marc Streitenfeld esmerou-se na composição de uma música negra, densa e opressiva, condizente com a essência do thriller psicológico e visual que "Prometheus" demonstra ser. 
Senão, atente-se a esta pujante peça musical que faz parte da banda sonora original do filme: ritmicamente minimalista e progressivamente tensa, quase de teor industrial e geradora de tensão permanente. 
Se o "Alien" original já tinha uma excelente música do mestre Jerry Goldsmith, agora é a vez do (quase) novato Marc Streitenfeld poder marcar a nova incursão de Ridley Scott na série "Alien" com a música de "Prometheus".
Aguardemos, portanto. 

Nota: Marc Streitenfeld é também conhecido por ser marido da actriz Julie Delpy.

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Requiem pelo MOTM


Hoje é um dia triste para a comunidade cinéfila (e não só) da internet e da blogosfera: as autoridades norte-americanas fecharam o sítio Megaupload, um dos mais conhecidos e populares servidores de partilha de informação à escala global.
Esta medida afecta muitos milhões de utilizadores da internet, entre os quais o criador do fantástico blog My One Thousand Movies.
Este blog, único a nível nacional e até internacional, disponibilizou 2700 filmes ao longo de quase 4 anos de intensa actividade. 2700 filmes de irrefutável qualidade artística, o melhor do melhor que a história do cinema nos deu estava neste sítio que foi um espaço de partilha e de fruição de filmes clássicos, de autor e raros. Mas havia muito mais: filmes representativos de todas as décadas da história do cinema, de variadíssimas cinematografias mundiais (portuguesa incluída), com sinopse detalhada para cada filme apresentado e um resumo vídeo do YouTube. E ainda muitos títulos que nem sequer têm edição nacional em DVD.
Ao longo destes anos, muitas centenas ou milhares de pessoas puderam conhecer filmes e cinematografias através do MOTM, numa espécie de processo de formação cinéfila online que muito enriqueceu, sobretudo, as novas gerações de amantes da 7ªArte. Eu próprio, enquanto cinéfilo, conheci e vi muitos, muitos filmes que o MOTM tinha no seu sítio.
Em suma, uma verdadeira mina de ouro e um serviço público irrepreensível para cinéfilos que agora foi completamente dizimada por causa desta medida.
Em segundos, os 2700 filmes disponíveis online, desapareceram como que levados por um tornado de leis que querem defender os "direitos de autor" de uma minoria e beneficiar economicamente deste encerramento forçado (e se as propostas de leis antipirataria PIPA e SOPA foram aprovadas nos EUA, é certo que a liberdade de informação na internet, tal como a conhecemos, vai ser fortemente abalada e até destruída).
A morte do MOTM constitui, pois, uma verdadeira perda para o ideal de liberdade da partilha da informação e da circulação do conhecimento nesta nova era digital.
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Por isso, resta-me agradecer, com enorme respeito e sentimento de gratidão, o trabalho incansável do Francisco Rocha, autor do My One Thousand Movies, pela sua paixão pelo cinema, pela sua abnegação e pela forma como enriqueceu as vidas de muitas pessoas com o seu labor diário.
Como forma simbólica de homenagem, deixo aqui ao Francisco o trailer do seu filme preferido de sempre. Eu sei que ele já viu muitas vezes este trailer e este filme, mas serve apenas de reconforto e de estímulo para continuar, quiçá por outra via, a demonstrar o seu amor pelo cinema. Obrigado!

sábado, 20 de agosto de 2011

O remake inútil, parte 2


No dia 30 de Julho escrevi neste post a inutilidade do remake do filme "Straw Dogs" de Sam Peckinpah. Agora, qual o meu espanto, quando leio a seguinte notícia:
"A Warner Bros quer lançar um remake do clássico western de 1969, «A Quadrilha Selvagem», que ficou conhecido pelas cenas de violência explícita, anuncia a revista «Variety». Os estúdios confirmaram esta quinta-feira o avanço do projecto e encontram-se em negociações com Tony Scott para que dirija o remake".
Ou seja, Hollywood resolveu apostar em força nos remakes dos clássicos de Sam Peckinpah! E logo com um dos melhores últimos western de culto de sempre, "A Quadrilha Selvagem" ("The Wild Bunch"), com o elenco de luxo que integrava actores de fibra tais como William Holden, Robert Ryan, Ernest Borgnine, Ben Johnson ou Warren Oates.
Se já era, para mim como cinéfilo, uma infâmia tocar numa obra como "Straw Dogs", mais infâmia é querer reconstruir o melhor western de Peckinpah e um dos mais emblemáticos do final da era dourada deste género cinematográfico.
Afinal de contas, qual a necessidade de recriar um filme que é uma obra-prima do género - à semelhança do que acontece no caso de "Straw Dogs"? Qual a razão da repentina obsessão dos produtores de Hollywood num cineasta que em tempos foi maldito e mal-amado pelos grandes estúdios como Peckinpah?
Pior ainda: a fazer-se o dito remake, como é possível entregar a enorme responsabilidade a um realizador tarefeiro e previsível como Tony Scott (se ainda fosse o Ridley Scott...)?
Já agora: qual o próximo remake dos filmes de Sam Peckinpah que os estúdios norte-americnaos vão anunciar ao mundo? "Cross of Iron"? "The Ballad of Cable Hogue"? "Bring me The Head of Alfredo Garcia"?
Enfim...

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

"Blade Runner" - Antecipar a realidade


Ontem revi no canal Hollywood o clássico de ficção científica "Blade Runner - Perigo Iminente" (1982) de Ridley Scott.
De todas as qualidades do filme, realço o espantoso e claustrofóbico ambiente criado numa cidade futurista: o caótico movimento de pessoas nas ruas, o tráfego automóvel, o contraste entre o negro da noite e a cores dos néons, a permanente agitação de uma metrópole hiper-tecnológica. E "Blade Runner" é um filme tremendamente visionário (em 1982): para além de uma série de outras situações, em dado momento do filme, o agente Rick Deckard (Harrison Ford) efectua uma videochamada para a replicante Rachael (na imagem). Uma modalidade de comunicação que, em pleno ano de 2011, está longe de ser banal.
Ou seja, neste caso específico, a imaginação de Philip K. Dick materializada no filme de Ridley Scott numa antecipação da própria realidade.

quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

As sequelas inúteis

Recentemente, os cinéfilos foram surpreendidos com a sequela inútil e medíocre do filme de culto "Donnie Darko". Isto levou-me a pensar que, apesar da onda de sequelas por tudo e por nada há, potencialmente, filmes que pelas suas características (argumento, estética, realização, peso de culto...) são praticamente impossíveis de fazer sequelas, sob pena de destruirem o imaginário cinéfilo da obra original.
A título de exemplo - seria infame que houvesse sequelas de filmes como:
- "A Noite do Caçador"
- "Blade Runner"
- "Eraserhead"
- "Reservoir Dogs"
- "Aguirre: A Cólera de Deus"
- "The Wild Bunch"
- "A Laranja Mecânica"
- "Blue Velvet"
- "Morte em Veneza"
- "Paris, Texas"
- "O Feitiço do Tempo"
- "O Eclipse"
- "A Sede do Mal"
- "As Virgens Suicidas"
- "Hiroshima, Meu Amor"
- "12 Angry Men"
- "Ed Wood"
Sempre queria ver a "coragem" dos produtores de Hollywood...

quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Huxley e Ridley Scott?


Durante uns meses foi um mero rumor. Agora parece que é oficial: Ridley Scott, o realizador de um dos mais significativos filmes de ficção científica de sempre - "Blade Runner" (1982) com base no livro homónimo de Philip K. Dick, vai adaptar para cinema outro clássico da literatura futurista - "O Admirável Mundo Novo" de Aldous Huxley.
O cineasta revelou que foi Leonardo DiCaprio quem desafiou Scott a avançar com esta arriscada adaptação cinematográfica. O realizador de "Alien" e "O Gladiador" disse que é um projecto ainda embrionário e de difícil adaptação, dada a complexidade da obra de Huxley.
Não admira esta apreensão do realizador, uma vez que "O Admirável Mundo Novo", livro originalmente editado em 1932, antecipou uma série de desenvolvimentos tecnológicos e sociais que são realidade presente, como a inseminação artificial, a neurolinguística, o predomínio da tecnologia sobre o conhecimento, a eutanásia, a prevalência do colectivo em detrimento do individual, o crescimento desumanizado do progresso científico e material, ou o poder do estado de pendor totalitário disfarçado de democracia.
Huxley ficou famoso por essa criação de uma espécie de sociedade distópica, caracterizada por um regime opressivo, controlador e autoritário que elimina a identidade individual em prol de um suposto "bem colectivo". Um mundo altamente perigoso e distorcido, no qual valores como família, arte, ciência, liberdade ou cultura, são suprimidos em nome de um ideal comum propagandeado pelo estado controlador.
Lembro-me que li primeiro "1984" de Goerge Orwell e só depois li a obra de Huxley (que tem o segundo capítulo - "O Regresso ao Admirável Mundo Novo", menos interessante) e senti, em ambos autores, fortes conexões na crítica social e no modo de interpretar o mundo através da sátira política e de um fortíssimo sentido de antecipação histórica. Agora que, pelos vistos, Ridley Scott vai adaptar um dos livros de ficção científica fundamentais da primeira metade do século XX, fica a pergunta: conseguirá o realizador perturbar-nos com esta adaptação cinematográfica com a mesma eloquência formal e estética com que o fez com o clássico incontornável "Blade Runner"?

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Os veteranos em Cannes


O Festival de Cannes pode ser uma rampa de lançamento para novos valores do cinema mundial, como aconteceu com o reconhecimento do jovem João Salaviza no ano transacto. Mas Cannes continua, por assim dizer, a ser um espaço de interminável valorização dos realizadores mais veteranos e reincidentes.
Senão vejamos as idades de alguns cineastas presentes este ano em Cannes com filmes:

- Manoel de Oliveira: 101 anos
- Ridley Scott: 73 anos
- Jean-Luc Godard: 79 anos (na imagem)
- Woody Allen: 74 anos
- Abbas Kiarostami: 69 anos
- Stephen Frears: 69 anos
- Otar Iosseliani: 66 anos
- Mike Leigh: 64 anos
- Nikita Mikhalkov: 64 anos
- Oliver Stone: 63 anos

domingo, 29 de novembro de 2009

Ligações realizadores - músicos


Já por várias vezes falei por aqui da relação entre música e cinema. Sobretudo a relação artística continuada entre realizadores e compositores, como Tim Burton com Danny Elfman (na imagem), Alfred Hitchcock com Bernard Herrmann, David Cronenberg com Howard Shore, Peter Greenaway com Michal Nyman, Ridley Scott com Hans Zimmer, etc.
Numa pesquisa sobre esta temática descobri uma lista da Wikipedia bastante completa. São, nada mais nada menos, que 90 entradas de ligações entre cineastas e músicos, compiladas a partir de toda as épocas da história do cinema - desde Eisenstein com Prokofiev (anos 30) até Sam Mendes com Thomas Newman. Link.

quinta-feira, 29 de outubro de 2009

A visão do terror segundo Kubrick


Finalmente vejo o meu filme preferido de Stanley Kubrick, "The Shining" (1980), em destacadíssimo numa lista de preferências no que se refere a melhores filmes de terror (apesar desta obra-prima de Kubrick ser mais do que um simples filme de terror). O site The Sci-Fi Online elaborou uma lista dos melhores filmes de terror de todos os tempos, sendo que "The Shining" foi classificado em primeiro lugar e, logo a seguir, o magnífico "Rosemary's Baby" (1968) de Roman Polanski.
Nos dez mais constam ainda grandes filmes como "Psycho" (1960) de Alfred Hitchcock, "Alien" (1979) de Ridley Scott, "A Noite dos Mortos Vivos" (1968) de George A. Romero, "Halloween" (1978) de John Carpenter, e "Jaws"(1977) de Steven Spielberg.

sexta-feira, 31 de julho de 2009

"Alien" by Ridley Scott


Afinal, o que eu referi neste post sobre a prequela da saga "Alien", está errado. Ou melhor, meio-errado (se a expressão me é permitida): vai haver, de facto, uma prequela a explicar o surgimento do terrível monstro, mas já não vai ser um realizador desconhecido a levar ao grande ecrã esta história, mas sim o próprio Ridely Scott, o realizador que inaugurou a saga com "Alien" em 1979. Foi a revista Variety que confirmou esta notícia, através de um comunicado da Twentieth Century Fox. Aguardemos o que de novo tem para revelar Scott com este novo "Alien".

quarta-feira, 1 de julho de 2009

A mala "Blade Runner"



Para os fanáticos e incondicionais do filme de Ridley Scott, nem se questiona ter de dar 90€ por esta mala. Para os outros, mesmo para os cinéfilos - mas que não são coleccionadores obcecados -trata-se de um objecto de luxo supérfluo. A mala "Blade Runner", que reproduz a mala que o próprio Dick Deckard usava no filme, conta com 5 discos de alta definição (Blu-Ray), carregadinhos de extras como documentários e finais alternativos nunca vistos. Um livro, uma reprodução do "Spinner" (carro voador de Harrison Ford), imagens do designer Syd Mead (que criou vários elementos visuais do filme, como o próprio carro) e até um unicórnio de papel em miniatura. Aposto que quem compra esta mala a esvazia, coloca o seu conteúdo na estante preferida lá de casa e leva a mala para o emprego.

sábado, 30 de maio de 2009

As origens de "Alien"


Os estúdios 20th Century Fox anunciaram que se está a preparar uma "prequela" da saga "Alien" (1979) de Ridley Scott. O objectivo é explorar as origens do alienígena ainda antes dos acontecimentos do primeiro filme da saga, que deu fama à actriz Sigourney Weaver (na imagem). Seria interessante se este filme fosse realizador pelo próprio Ridley Scott, mas não é o caso. O realizador vai ser um desconhecido Carl Rinsch, que até agora só fez videoclips e anúncios publicitários. É um risco e uma responsabilidade consideráveis.
Agora a pergunta é: mesmo para os fãs da série "Alien", será que adianta alguma coisa esta "prequela"? Não será, de certa maneira, uma forma de explorar um filão comercial de um filme que já teve êxito face à falta de ideias originais para outros filmes?

sábado, 2 de maio de 2009

Magnético Rutger Hauer





"Quite an experience to live in fear, isn't it? That's what it is to be a slave."
Roy Batty (Rutger Hauer) in "Blade Runner" (1982) - Ridley Scott

quinta-feira, 16 de abril de 2009

Esta pistola de culto pode ser sua


Alguém identifica esta arma? É a pistola especial que Rick Deckard utilizou no filme "Blade Runner" (1982) de Ridley Scott, para aniquilar os cibernéticos personagens "Replicants". O actor que interpretava a personagem mítica desta obra de ficção científica era Harrison Ford. Agora a arma vai estar dia 30 de Abril em leilão para quem a quiser comprar. Trata-se de uma iniciativa inédita que vai leiloar diversos objectos e adereços de filmes célebres. Pode-se licitar através da internet, mas avisa-se já que a arma de Rick Deckard tem um preço de partida de... 90 mil euros!
Para conhecer os outros objectos do cinema que vão a leilão, clicar aqui.