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segunda-feira, 16 de novembro de 2015

As melhores comédias de sempre

E os 100 melhores filmes com os argumentos de comédia são... Bom, adianto apenas que no primeiro lugar está "Annie Hall" (1977) de Woody Allen. Nos restantes nove lugares até chegar ao top ten, há bons filmes de comédia mas também há outros de valor discutível. 
Abri aqui o link.

sábado, 31 de outubro de 2015

Viver de trás para a frente



A brincar a brincar, não me importaria:

"Na minha próxima vida, quero viver de trás para a frente. Começar morto, para despachar logo o assunto. Depois, acordar num lar de idosos e ir-me sentindo melhor a cada dia que passa. Ser expulso porque estou demasiado saudável, ir receber a reforma e começar a trabalhar, recebendo logo um relógio de ouro no primeiro dia. Trabalhar 40 anos, cada vez mais desenvolto e saudável, até ser jovem o suficiente para entrar na faculdade, embebedar-me diariamente e ser bastante promíscuo. E depois, estar pronto para o secundário e para o primário, antes de me tornar criança e só brincar, sem responsabilidades. Aí torno-me um bébé inocente até nascer. Por fim, passo nove meses flutuando num "spa" de luxo, com aquecimento central, serviço de quarto à disposição e com um espaço maior por cada dia que passa, e depois - "Voilá!" - desapareço num orgasmo!" 

Woody Allen

quinta-feira, 17 de setembro de 2015

Novo Woody

É um hábito sempre salutar: a cada Setembro, um novo filme de Woody Allen. Estreia "O Homem Irracional", a nova obra do realizador que volta a Nova Iorque para contar esta história de um professor de filosofia de meia idade e com crise existencial dividido entre o amor de duas mulheres.
 

sexta-feira, 24 de julho de 2015

Sobre os palhaços de Woody Allen

No site de cinema À Pala de Walsh existe uma rubrica intitulada "Na Presença dos Palhaços" - reflexão sobre cineastas e e autores do universo cómico do cinema. Fui convidado pelos autores do site e resolvi escrever sobre Woody Allen
Eis o link para ler.

sexta-feira, 16 de janeiro de 2015

Cinéfilo, eu?

Por vezes discute-se o que é ser cinéfilo. Segundo João Bénard da Costa, ex-Director da Cinemateca Portuguesa, há uma significativa diferença entre "gostar" de cinema e "amar" o cinema.
E é verdade que esta diferença define o que é um verdadeiro cinéfilo e um espectador vulgar de cinema.
Repare-se na seguinte tabela comparativa que elaborei. Não se trata de um estudo científico e académico. É aquilo que a minha intuição e experiência dizem: uma pessoa que goste de cinema e que tenha alguns conhecimentos, fará uma lista de preferências como aquelas que estão na tabela da esquerda. Será, por assim dizer, um Cinéfilo QB (quanto baste). Mas para os mesmo filmes haverá o verdadeiro Cinéfilo, aquele que tem um conhecimento mais profundo da história do cinema e um gosto mais definido, por isso, escolhe outros filmes menos conhecidos dos mesmos cineastas.

Cinéfilo QB                                                                          Cinéfilo
"Citizen Kane"-------------------Orson Welles ------------------"Macbeth" (1948)
"2001 - Odisseia no Espaço"---Stanley Kubrick---------------"The Killing" (1956)
"O Sétimo Selo"-----------------Ingmar Bergman-------------"A Fonte da Donzela" (1959)
"Manhattan"----------------------Woody Allen-------------------"Zelig" (1983)
"Janela Indiscreta"---------------Alfred Hitchcock--------------"The Lodger" (1927)
"A Lista de Schindler"----------Steven Spielberg---------------"Duel" (1971)
"Nosferatu"-----------------------F.W. Murnau-------------------"Tabu" (1933)
"O Padrinho"---------------------Francis Coppola----------------"Rumble Fish" (1983)
"O Touro Enraivecido"---------Martin Scorsese-----------------"Mean Streats" (1973

Depois há outra facção de cinéfilos, que são os hardcore, aqueles "ratos de cinemateca" que acham que até os filmes da coluna da direita são demasiado mainstream para o seu gosto refinado. Estes cinéfilos hardcore gostam é dos clássicos mais obscuros, dos títulos de culto das sessões da meia-noite e de festivais de cinema independentes. São os amantes incondicionais do cinema mais alternativo/vanguardista, formando uma espécie de elite cinéfila.

Uma lista de filmes preferidos dos Cinéfilos Hardcore será por exemplo assim:

"Meshes of the Afternoon" (1943) - Maya Deren 
"Woman in The Dunes" (1964) - Hiroshi Teshigahara
"Pastoral: To Die In The Country" (1974) - Shuji Terayama
"Warning Shadows" (1923) - Arthur Robinson
"Thunderbolt" (1929) - Josef von Sternberg
"The Stranger on The Third Floor" (1940) - Boris Ingster
"Begotten" (1990) - E. Elias Merhige
"O Quadro Negro" (2000) - Samira Makhmalbaf
"Daisies" (1966) - Vera Chytilová
"Flaming Creatures" (1963) - Jack Smith
"O Anjo das Ruas" (1928) - Frank Borzage
"My Degeneration" (1990) - Jon Moritsugu
"Love Making"  (1969) - Stan Brakhage

E o caro leitor, em que categoria de cinéfilo se integra?

quarta-feira, 10 de dezembro de 2014

A experiência de "Final Cut"



Do cinema húngaro contemporâneo não vem apenas o génio de Béla Tarr. Há também um outro cineasta que explora novas dimensões da Sétima Arte. Chama-se György Pálfi, tem apenas 40 anos e notabilizou-se com o filme muito pouco ortodoxo "Taxidermia" em 2006.
A verdade é que o último filme de Pálfi (datado de 2012) é um verdadeiro monumento de amor pelo cinema. Intitula-se "Final Cut - Ladies and Gentlemen" e conta a história de amor entre um homem e uma mulher a partir de imagens de arquivo de clássicos do cinema mundial. O "homem" é representado por Marcello Mastroianni, Chaplin, Woody Allen, Al Pacino, Robert De Niro, Brad Pitt e centenas de outros atores. Já a "mulher" assume as formas de Audrey Helburn, Greta Garbo, Diane Keaton, Gina Lollobrigida, Sharon Stone e muitos outras.
Confusos? 

Num primeiro momento, esta descrição pode parecer que seja um filme hermético e experimentalista sem sentido. Nada disso: é um filme fascinante e divertido que nos agarra desde o primeiro fotograma a partir de centenas de filmes diferentes (mais de 500) e que prova que a montagem é uma das mais importantes ferramentas do cinema.
Além das cenas de diversos filmes, a montagem também abarca diversas bandas sonoras deslocadas dos seus filmes originais e organizadas visando a coerência narrativa desta obra. "Final Cut", através do seu prodigioso trabalho de colagem, induz o espectador numa experiência cinematográfica e visual única. Uma experiência que une o universal e o individual e que nos transporta para a memória riquíssima da história do cinema, numa espantosa homenagem ao poder simbólico das imagens da Sétima Arte. Altamente recomendável, portanto.

Para ver o filme na íntegra abri aqui.

Eis um excerto do filme com uma sequência de dança e de beijos.

segunda-feira, 1 de dezembro de 2014

Woody, 79 anos

Woody Allen comemora hoje 79 anos. Estou certo que ele não dá a mínima importância à data, nem seguramente quererá festas de aniversário pomposas (a não ser no recato da sua estrita família), nem apreciará destaques na comunicação. Woody Allen também não faz ideia quem eu seja, mas não deixo por isso de lhe manifestar a minha enorme gratidão por ter feito os filmes que fez e escreveu os livros que escreveu. 
Parabéns Woody. Que continues com mente sã e espírito criativo por muitos e bons anos.

quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Woody e eu

Ao longo da minha vida, várias vezes as pessoas me disseram que era parecido com o Woody Allen. Tirei a prova dos nove e fiz um teste fotográfico para testar as parecenças físicas:

sábado, 6 de setembro de 2014

Woody Allen: enquanto espero...

Enquanto não vejo o último filme de Woody Allen, "Magia ao Luar", revi "Midnight in Paris" (2011) e reconfirmei: este filme é uma das melhores obras de Allen dos últimos 10 anos (ok, se somarmos também o fabuloso "Match Point" de 2006 e o mais recente "Blue Jasmine" de 2013).
Uma das melhores cenas - das muitas que o filme contém - é esta com três personagens artísticas históricas da vanguarda surrealista dos anos 1920: Salvador Dalí, Man Ray e Luis Buñuel. Adrien Brody é brilhante na pela de um irreverente Dalí, na forma como fala e nos seus devaneios imaginários.
Os diálogos deste sequência estão ao melhor nível do que Allen nos habituou, assim como a inteligência e a criatividade na forma como faz referências às obras dos próprios artistas, como é o caso do diálogo final entre Pender (Owen Wilson) e Luis Buñuel: aquele diz a este que lhe surgiu uma excelente ideia para um filme: "Um grupo de pessoas estão num jantar muito elegante e no fim do jantar tentam sair da sala mas não podem". Ao que Buñuel pergunta: "Não podem sair porquê?"

Ora, esta referência mais não é do que ao filme "O Anjo Exterminador" que Buñuel realizou em 1962. E não fica por aqui: Pender diz: "Talvez um dia ao barbear-se encontre a resposta". Mais uma referência ao filme surrealista "Un Chien Andalou" (1928) que tem a famosa cena do corte do olho com a lâmina de barbear. É este tipo de diálogos que torna este (como outros do mesmo realizador) filme num belíssimo tratado de escrita para cinema.  

domingo, 20 de julho de 2014

Sexo: masculino vs. feminino

No filme "Annie Hall" (1977), o casal Alvy Singer e Annie Hall frequentam sessões de psiquiatria.
Em determinado momento, os terapeutas fazem a mesma pergunta aos dois: com que frequência têm sexo? “Quase nunca, para aí três vezes por semana”, responde ele.  
“Constantemente, diria que três vezes por semana”, diz ela.

domingo, 18 de maio de 2014

A lista de Woody Allen

É sabido que Woody Allen sempre manifestou grande paixão pelo cinema europeu, não só como espectador, mas também enquanto realizador. Daí que não espante que nos seus 10 filmes preferidos de sempre apenas constem dois títulos do cinema norte-americano (Welles e Kubrick). 
Outros aspecto curioso é que Allen não escolheu nenhum filme de comédia (Chaplin, irmãos Marx ou Keaton, suas referências inevitáveis).






Sem nenhuma ordem em particular:

"The 400 Blows" (François Truffaut, 1959)
"8½" (Federico Fellini, 1963)
"Amarcord" (Federico Fellini, 1972)
"The Bicycle Thieves" (Vittorio de Sica, 1948)
"Citizen Kane" (Orson Welles, 1941)
"The Discreet Charm of the Bourgeoisie" (Luis Buñuel, 1972)
"La Grand Illusion" (Jean Renoir, 1937)
"Paths of Glory" (Stanley Kubrick, 1957)
"Rashomon" (Akira Kurosawa, 1950)
"The Seventh Seal" (Ingmar Bergman, 1957)

terça-feira, 1 de abril de 2014

Playtime #87

E porque há muito tempo que não há um desafio Playtime:
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A solução: "Crimes e Escapadelas" (1989) - Woody Allen
Quem descobriu: m.g.



















terça-feira, 4 de fevereiro de 2014

"Manhattan" vs "Koyaanisqatsi"

Que belo e tão simples exercício: alguém se lembrou de pegar no filme "Manhattan" de Woody Allen  e na sua famosa  sequência inicial e transformá-la numa filme assinado por... Godfrey Reggio. Este realizador é o autor da extraordinária Trilogia Qatsi, já por diversas vezes abordada neste blogue. O primeiro filme desta trilogia, "Koyaanisqatsi" (1982), foi um marco inovador no documentário não-narrativo, pela forma como foi filmado, pelo poder das imagens e pela relação com a inspirada música do compositor Philip Glass. 
Voltando ao início: alguém adaptou a música que Glass compôs para o filme de Reggio e colou-a na sequência inicial do clássico de Woody Allen. Adaptou também o título do filme para se assemelhar ao título vermelho de "Koyaanisqatsi" e não mexeu na montagem original. O resultado é desconcertante e será melhor percebido quanto mais o leitor conhecer ambos os filmes (e música) citados: é como se "Manhattan" tivesse mesmo sido feito sob a visão estética de Godfrey Reggio, tal o encaixe perfeito entre as imagens e preto e branco e a música.
Pequenas experiências do YouTube que conferem um outro significado aos filmes e à música.

sábado, 4 de janeiro de 2014

Desejos para 2014

Em 2014 gostaria que:

- Sergei Eisenstein fizesse um filme sobre a "Primavera Turca".
- Orson Welles filmasse a adaptação de "O Livro do Desassossego" de Fernando Pessoa.
- James Dean entrasse num filme de Wes Anderson.
- Montgomery Clift fosse o galã culto e tímido num filme de Woody Allen.
- Elvis Presley gravasse um disco com canções de Leonard Cohen.
- Frank Sinatra fizesse um dueto com Tom Waits.
- Jim Morrison entrasse num álbum dos Radiohead ou dos Queens of The Stone Age.
- Franz Kafka escrevesse um argumento para um filme de Roman Polanski.
- Marlon Brando fosse o par romântico de Charlize Theron num filme de Scorsese.
- Andrei Tarkovski convidasse Amon Tobin para fazer a música para um novo filme.
- Charlie Chaplin participasse numa comedia com Jerry Lewis.
- Jacques Tati fizesse um filme sobre o impacto das tecnologias digitais na sociedade.
- Primo Levi escrevesse um guião para um documentário sobre Hitler filmado por Errol Morris.
- Frank Zappa colaborasse num disco de Mike Patton.
- George Orwell escrevesse um ensaio sobre o estado da política actual.
- Andy Warhol fizesse uma serigrafia gigante sobre Miley Cyrus.
- Nagisa Oshima fizesse um remake de "O Império dos Sentidos" com Scarlett Johansson e Sean Penn.
- Baudelaire e Rimbaud escrevessem poemas para canções de Matt Elliott e Bob Dylan.
- Leni Rifenstahl realizasse um documentário épico sobre o Mundial de Futebol 2014 no Brasil.
- Jackson Pollock pintasse a fachada do Parlamento Português.
(...)

sábado, 28 de dezembro de 2013

Top 2013 - Filmes




Top 2013 - Filmes 

Preâmbulo: ainda não vi filmes que potencialmente poderiam constar na minha lista: “Fuga” de Jeff Nichols, “O Desconhecido do Lago” de Alain Guiraudie, “Frances Ha” de Noah Baumbach, “No Nevoeiro” de Sergei Loznitsa, “Paixão” de Brian De Palma, “Para Lá das Colinas” de Christian Mungiu, “A Rapariga de Parte Nenhuma” de Jean-Claude Brisseau, “Nebraska” de Alexander Payne, “12 Anos Escravo” de Steve McQueen, “O Passado” de Ashgar Fahradi, “Tal Pai, Tal Filho” de Hirokazu, “A Propósito de Llewyn Davis” de Joel e Ethan Coen, entre outros. 

Assim, e pela primeira vez sem ordem de preferência, eis os filmes que vi em 2013 de que gostei mais:

- “Hannah Arendt” – Margarethe von Trota
- “Post Tenebras Lux” – Carlos Reygadas
- “A Grande Beleza” – Paolo Sorrentino
- “Django Unchained” – Quentin Tarantino
- “Ferrugem e Osso” – Jacques Audiard
- “Lore” – Cate Shortland
- “Desligados” – Henry Alex Rubin
- "Camille Claudel 1915" - Bruno Dumont
- “Blue Jasmine” – Woody Allen
- “Gravidade” – Alfonso Cuarón
- “A Caça” – Thomas Vinterberg
- “The Act of Killing” – Joshua Oppenheimer
- “Prisoners” – Denis Villeneuve
- “O Mentor” – Paul Thomas Anderson
- “Room 237” – Rodney Ascher
- “A Vida de Adèle” - Abdellatif Kechiche
- “A Loja dos Suicídios” - Patrice Laconte
- “Kon-Tiki – A Viagem Impossível” – Joachim Ronning
- “Like Someone in Love" – Abbas Kiarostami
- “Dentro de Casa” - François Ozon
- “Hitchcock” – Sacha Gervasi
- “Antes da Meia-Noite” – Richard Linklater
- “Berberian Sound Studio” – Peter Strickland

Edições DVD do ano: 
“Shoah” (Midas Filmes) – Claude Lanzmann 
Pack Béla Tarr (Midas Filmes)
Pack Hitchcock “Os Primeiros Anos” 
Pack “Integral João César Monteiro”
"The Story of Film - An Odissey" - Mark Cousins
Pack "Tetralogia do Poder" - Alexander Sokurov

Reposições do ano: 
“Hiroshima Meu Amor” – Alain Resnais 
"2001 – Odisseia no Espaço” - Stanley Kubrick 
“Casablanca” – Michael Curtiz 
“Viagem a Tóquio” – Yasujiro Ozu
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Top 2012     Top 2011  

terça-feira, 24 de dezembro de 2013

O Natal segundo...

Eis um vídeo que irá fazer as delícias dos cinéfilos: um grupo de comediantes filmou curtas sequências sobre o Natal ao estilo de realizadores como Kubrick, Scorsese, Woody Allen, Michael Moore, Eisenstein ou Lars Von Trier
Através da montagem, da forma de filmar e da música, reconhecemos imediatamente as estéticas de cada realizador. Uma forma divertida e original de celebrar o Natal e, ao mesmo tempo, um inspirado exercício cinéfilo.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Parabéns, Woody!

Neste dia em que Woody Allen completa 78 anos de vida, quero manifestar o profundo respeito e admiração que nutro pelo seu imenso legado artístico. Aprendi muito a ler os seus livros (sim, Woody também escreveu livros) e a ver os seus filmes. Mesmo os seus filmes dito "menores", porque até estes são quase sempre melhores do que os filmes considerados "bons" de outros realizadores.
Partilho muitas das inquietações existenciais de Woody Allen; partilho totalmente o seu estilo de humor intelectual e neurótico e, muitas vezes, non-sense. Admiro a sua visão da arte e os seus gostos literários, cinematográficos e culturais. Alguns dos seus filmes ensinaram-me mais sobre a vida e sobre questões filosóficas e religiosas do que lendo muitos livros sobre os temas. Assim como sobre a complexidade e os paradoxos das relações amorosas...
Fruto deste fascínio para com o seu universo estético e ético, frequentemente disse para mim próprio: "Quem me dera ser uma personagem dos seus filmes!". 
Parabéns Woody e que faças muitos mais filmes.

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Paris: livraria icónica

Em Paris visitei uma livraria irresistível. Irresistível pelo encanto, charme e conteúdo: "Shakespeare and Company"
Fica situada no número 17 da Rue de la Bucherie, mesmo atrás da célebre catedral Notre Dame. Abriu em 1951 e actualmente é considerada das livrarias mais distintas e icónicas da capital francesa. Para tal muito serviu ter sido cenário de dois importantes filmes: "Before Sunset" (2004) de Richard Linklater e de "Midnight in Paris" (2011) de Woody Allen
A "Shakespeare and Company" é especializada em literatura anglo-americana e é fruto de uma livraria original (com o mesmo nome) que funcionou entre 1919 e 1940, frequentada na altura por artistas e escritores como Man Ray, Ernest Hemingway, Ezra Pound ou Gertrude Stein.
Actualmente a livraria é gerida por Sylvia Beach Whitman, filha do ex-proprietário George Whitman. Neste espaço respira-se literatura e arte como se o tempo parasse. Existem frequentemente actividades como leituras públicas de poesia, encontros de escritores, tertúlias literárias, etc.
Uma livraria que não é apenas um depósito de livros, mas sim um magnífico espaço de fruição e partilha de saberes, fazendo justiça à Paris boémia e artística.
(Fotos: Victor Afonso)