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sexta-feira, 24 de outubro de 2014

Jerry para o fim-de-semana

Uma boa forma de entrar no fim-de-semana é assistir a estes dois preciosos e divertidos minutos de puro génio de Jerry Lewis: 

sexta-feira, 24 de maio de 2013

O grande Jerry em Cannes



O último génio da comédia burlesca ainda vivo, Jerry Lewis, foi ao festival de Cannes apresentar o seu último filme (como actor): “Max Rose”, de Daniel Noah. Aos 87 anos, Jerry interpreta um velho pianista viúvo que relembra 65 anos de um casamento feito de mentiras inesperadas.
Jerry Lewis chegou a Cannes e arrasou. Sempre bem disposto, com energia contagiante e alvo de veneração por parte do público e e da crítica, o actor e realizador mostrou toda a sua vitalidade. Na conferência de imprensa acerca do filme (que vi na íntegra aqui), Jerry Lewis refere que o seu regresso aos filmes se deveu ao “de ter lido o melhor guião dos últimos 40 anos”.
No meio de brincadeiras e provocações que geraram risos e gargalhadas na plateia (como quando respondeu “Está morto, sabia?” a um jornalista que lhe perguntou sobre Dean Martin), Jerry Lewis foi interpelado por um jornalista que lhe fez uma questão muito interessante: “Qual foi o primeiro filme que viu que o fez rir e o primeiro que o fez chorar”.
Jerry respondeu prontamente que o primeiro filme em que se riu foi “Modern Times” (1936) de Charlie Chaplin, que viu "centenas" de vezes. E o primeiro filme que lhe provocou lágrimas foi o clássico drama romântico “Camille” (1936) de George Cukor com Greta Garbo e Robert Taylor (curiosamente - ou talvez não - os dois filmes são do mesmo ano).
Jerry Lewis ainda disse que ao longo da vida viu muitos filmes que o fizeram chorar, e que os realizadores que conseguem fazer chorar o espectador têm algo de especial.
Grande Jerry.

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Viva Salinger!


Durante muitos anos ouvi falar deste livro como sendo uma referência de culto para várias gerações. Durante muitos anos li que o seu escritor, J. D. Salinger, se tinha isolado após ter escrito esta obra em 1951. Durante muitos anos ouvi dizer que se tratava de uma obra literária de grande inovação formal e estilística. Só a morte do escritor, em Janeiro deste ano, me despertou, definitivamente, para a leitura de "À Espera no Centeio" ("The Catcher in the Rye"). Atraso após atraso, lá o li este Verão. E em boa hora.
Salinger expôs neste livro uma escrita áspera e rude, mas extremamente fluída e consistente. Uma escrita repleta de humor cáustico sobre a vida de um impulsivo e depressivo adolescente - Holden Caufield - revoltado e em crise existencial. Holden Caulfield, narrador e protagonista desta história, revela-se um jovem angustiado perante as incertezas da sua vida e do seu relacionamento com os outros. Holden é expulso do colégio e foge de casa deambulando por uma Nova Iorque excitante de animação e aventura (o livro foi controverso por fazer uso de muito calão e de ter abordado, sem pudor, episódios sobre sexo promíscuo, drogas, álcool e violência).
"À Espera no Centeio" já não terá o impacto que teve nos anos 50 e 60 (em plena época dos "rebeldes sem causa" de James Dean) mas agora compreendi, após a leitura compulsiva, porque é que continua, ainda hoje a fascinar os leitores (nos EUA vende anualmente 200 mil exemplares). Uma obra de grande fulgor sobre a procura da identidade juvenil, sobre a alienação e a rebeldia.
Curioso o facto deste livro de Salinger ter, alegadamente, inspirado alguns crimes famosos: Mark David Chapman, o assassino de John Lennon, lia este livro minutos antes de disparar contra o músico dos Beatles. O atirador que tentou matar o presidente Ronald Reagan refere que foi inspirado pelo mesmo livro.
Outro aspecto interessante: dado o notável poder visual que este livro emana e a sua inerente importância literária, grandes realizadores e actores tentaram, ao longo de décadas, adaptá-lo ao cinema (ou na realização ou na interpretação do protagonista do livro): Elia Kazan, Billy Wilder, Jerry Lewis, Marlon Brando, Jack Nicholson, John Cusack, Leonardo DiCaprio, Terrence Malick, entre outros.
J.D. Salinger sempre recusou vender os direitos de autor. Agora que o escritor morreu, consta-se que a família descendente pondera cedê-los para levar ao grande ecrã esta fabulosa aventura literária. Seria uma excelente notícia!

segunda-feira, 3 de maio de 2010

Outro grande momento musical de Jerry Lewis.
Não, Jerry Lewis não lava a loiça. A cozinha serve apenas de cenário para mais uma maravilhosa actuação musical... imaginária. Jerry é mesmo um instrumentista excepcional. Se não acreditam, reparem na sua majestosa forma de tocar flauta.

domingo, 2 de maio de 2010

A máquina de escrever musical de Jerry

Esta é uma célebre cena do filme "Who's Minding The Store?" (1963) realizado por Frank Tashlin e interpretado pelo grande Jerry Lewis. Jerry estava no auge da sua carreira como comediante dotado de um estilo muito próprio, em que a mímica e o gesto eram elementos fundamentais na construção dos gags. Nesta cena, Jerry toca numa imaginária máquina de escrever (musical), fazendo coincidir cada gesto a cada nota e cada som.
As novas gerações talvez não percebam muito bem o significado deste "sketch", uma vez que não tiveram contacto com as máquinas de escrever, possuidoras daqueles sons tão característicos no teclar, no fim de página e no virar da mesma.
Anos mais tarde, nos anos 70, Jerry Lewis voltou a interpretar a cena num programa de televisão e o resultado voltou a deslumbrar a plateia. Parece fácil fazer isto, mas não é. No trabalho de mímica, Jerry Lewis não falha uma única nota nem um som. Magnífica demonstração da arte expressiva deste actor/realizador esquecido, revelada em menos de dois minutos.

terça-feira, 16 de março de 2010

Momentos e Imagens - 60


Jerry Lewis e Emir Kusturica

Jerry Lewis e o realizador Robert Siodmak

Jane Birkin recebe um flor de Jerry Lewis num espectáculo em Paris (1973)

sexta-feira, 5 de março de 2010

Óscares: as respostas ao Ípsilon


O Público convidou-me a responder a algumas questões sobre os Óscares para a edição de hoje do Ípsilon. Eis as minhas respostas:
_____________________

Qual foi o Óscar mais mal entregue na história da Academia?

Em 1981, o melodrama meloso de Robert Redford, “Gente Vulgar”, arrecadou o Óscar de Melhor Filme. Como foi possível este filme ter sido o vencedor quando na competição estavam obras como “Raging Bull” de Scorsese e “The Elephant Man” de Lynch?

Qual a maior injustiça da Academia, o Óscar que nunca foi dado e deveria ter sido?

Jerry Lewis é um génio subvalorizado. Recebeu em 2009 o “Jean Hersholt Humanitarian Award”, mas deveria ter recebido também, e sobretudo, um “Honorary Oscar” pelo conjunto da sua carreira como actor e realizador. O compositor Danny Elfman foi nomeado 4 vezes na categoria “Melhor Banda Sonora” e nunca ganhou (e deveria ter ganho, pelo menos, com a música que compôs para “Eduardo Mãos de Tesoura”).

Qual a sua aposta emocional para este ano? Quem ou que filme gostaria ver receber um Óscar?

Se é uma aposta “emocional”, então gostaria de ver Kathryn Bigelow levar para casa o Óscar de Melhor Realizador pelo excelente "The Hurt Locker", em detrimento do seu ex-marido James Cameron e do próprio Quentin Tarantino por “Inglorious Basterds”.

terça-feira, 8 de setembro de 2009

Díptico - 71

David Lynch ajuda na caracterização facial da actriz de "Eraserhead" (1977) que canta a canção "In Heaven Everything is Fine" ("Eraserhead", de David Lynch, é o único filme que Stanley Kubrick gostaria de ter realizado, segundo palavras do próprio).

O (subvalorizado) actor e realizador Jerry Lewis maquilha-se para actuar num programa televisivo de entretenimento (princípio da década de 70).

terça-feira, 2 de junho de 2009

Nomes artísticos no BI

Sabe quem é Vincent Damon Furnier? E Eleanora Fagan Gough? E se disser que o primeiro é o nome real de Alice Cooper e o segundo o nome real de Billie Holiday? Já agora, sabia que o nome que consta no bilhete de identidade de Iggy Pop é o singelo nome de James Newell Osterberg Jr.?
Isto e muito mais é revelado na seguinte lista que inclui revelações surpreendentes sobre os verdadeiros nomes de determinadas estrelas da música e do espectáculo. É que alguns nomes reais de artistas que constam do bilhete de identidade são bem mais "artísticos" do que os nomes pelos quais são popularmente conhecidos.
Nome artístico / Nome real:
Babyface (Kenneth Edmonds)
Beck (Bek David Campbell)
Bela Lugosi (Be'la Ferenc Dezso Blasko)
Big Boi (Antwan Andr Patton )
The Big Bopper (Jiles Perry Richardson, Jr.)
Billy Idol (William Michael Albert Broad)
Bob Dylan (Robert Zimmerman)
Buddy Holly (Charles Hardin Holley)
Burning Spear (Winston Rodney)
Cat Stevens (Stephen Demetre Georgiou, later Yusuf Islam)
Cher (Cherilyn Sarkisian)
Danny Kaye (David Daniel Kaminski)
David Bowie (David Robert Jones)
Donna Summer (LaDonna Andrea Gaines)
Dusty Springfield (Mary Isabel Catherine Bernadette O'Brien)
The Edge (David Evans)
Elton John (Reginald Kenneth Dwight)
Elvis Costello (Declan Patrick Aloysius McManus)
Eric Clapton (Eric Clapp)
Eric Morecambe (John Eric Bartholemew)
Fatboy Slim (Quentin Cook, later Norman Cook)
Flea (Michael Balzary)
Frankie Valli (Francis Castelluccio)
Fred Astaire (Frederick Austerlitz)
Freddie Mercury (Faroukh Bulsara)
Garry Moore (Thomas Garrison Morfit)
Gary Glitter (Paul Francis Gadd)
Geddy Lee (Gary Lee Weinrib)
Gene Simmons (Chaim Witz)
Groucho Marx (Julius Henry Marx)
Guitar Slim (Guitar SlimEddie Jones)
Heino (Heinz Georg Kramm)
Howlin' Wolf (Chester Arthur Burnett)
Ice Cube (O'Shea Jackson)
Ice T (Tracy Morrow)
Iggy Pop (James Newell Osterberg Jr.)
Jerry Lewis (Joseph Levitch)
John Denver (Henry John Deutschendorf, Jr.)
Johnny Rotten (John Joseph Lydon)
Jon Stewart (Jonathon Leibowitz)
Joni Mitchell (Roberta Joan Anderson)
Judy Garland (Frances Gumm)
Judy Holliday (Judith Tuvim)
Les Paul (Lester Polfuss)
Marilyn Manson (Brian Warner)
Meat Loaf (Marvin Lee Aday)
Mike D (Mike Diamond)
Moby (Richard Melville Hall)
Muddy Waters (McKinley Morganfield)
Natalie Portman (Natalie Hershlag)
Nico (Christa Pffgen)
Nina Simone (Eunice Kathleen Waymon)
Patti Page (Clara Ann Fowler)
Paul Muni (Meshilem Meier Weisenfreud)
Pink (Alecia Moore)
Prince (Prince Rogers Nelson)
Queen Latifah (Dana Owens)
Ringo Starr (Richard Starkey)
Ritchie Valens (Ricardo Valenzuela)
Sandie Shaw (Sandra Goodrich)
Sid Vicious (John Simon Ritche; Later John Beverly)
Simone Signoret (Simone Kaminker)
Slash (Saul Hudson)
Snoop Dogg (Calvin Broadus)
Spike Jonze (Adam Spiegel)
Stevie Wonder (Steveland Morris)
Sting (Gordon Sumner)

Mais aqui.

segunda-feira, 23 de fevereiro de 2009

Óscares - o rescaldo


A 81ª Cerimónia dos Óscares foi, sem dúvida, a melhor dos últimos dez anos. A Academia tinha prometido muitas novidades e uma renovação do formato televisivo em termos de produção e de conteúdo. E as expectativas foram claramente superadas, com um espectáculo de televisão magnífico, altamente profissional e surpreendente. Hugh Jackman, como apresentador e anfitrião da cerimónia, demonstrou ser um excelente comunicador, dançarino e cantor (fez lembrar os melhores momentos de Billy Cristal), surpreendendo com os números musicais e as tiradas humorísticas. O ritmo da entrega das estatuetas douradas foi equilibrado e muito melhor apresentado do que nas mornas edições dos últimos anos, com inovações no modelo de apresentação e entrega dos Óscares das categorias principais (como nas de interpretação, em que surgiam cinco actores ou actrizes em palco).
Eis os momentos, quanto a mim, altos e memoráveis desta edição dos Óscares:
- O estilo dandy de Mickey Rourke.
- A excelente prestação de Hugh Jackman.
- O dueto musical entre Hugh Jackman e Anne Hathaway.
- O discurso de agradecimento de Penélope Cruz.
- A emocionante ovação de pé a um debilitado Jerry Lewis.
- A soberba montagem – acompanhada pela canção de Queen Latifah - do momento de evocação das personalidades do cinema falecidas em 2008, finalizando com as imagens de Sydney Pollack e Paul Newman.
- O discurso de Kate Winslet e o momento em que agradece ao pai e diz: “Não sei onde estás, assobia para te ver!”. Então ouve-se um sonoro assobio do meio da plateia.
- O discurso do realizador japonês vencedor do documentário de curta-metragem em que disse, umas 10 vezes, “sank you” (thank you).
- O excelente medley de canções nomeadas ao Óscar com o dueto Hugh Jackman e Beyoncé e o momento musical ao vivo do tema "Jai Ho" de “Slumdog Millionaire”.
- O discurso com conotações políticas do argumentista de “Milk”.
- O discurso honesto e espontâneo de Danny Boyle: elogiou o espectáculo dos Óscares e fez um raro “mea culpa” vindo de um realizador – pediu perdão a um actor indiano que não foi incluído nos créditos do filme.
- A reacção emocionada da actriz Anne Hathaway aos elogios da veterana actriz Shirley MaClaine.
- O olhar emocionado e de respeito de Angelina Jolie, Brad Pitt e Cristopher Nolan no momento do agradecimento do Óscar póstumo a Heath Ledger.
- A derrota, na categoria de Melhor Filme Estrangeiro, dos filmes “A Valsa com Bashir” e “A Turma”.
- O magnífico discurso de Sean Penn, finalizado com uma referência ao concorrente Mickey Rourke, “because he´s back rising again!”.
- A duração bastante mais curta da cerimónia (3h30m) relativamente a edições anteriores (que chegavam às 5h).

terça-feira, 10 de fevereiro de 2009

A Academia lembrou-se, mas pouco


A cerimónia dos Óscares vai ficar assinalada pelo facto de Jerry Lewis receber o Prémio Humanitário Jean Hersholt pela sua luta de 50 anos contra a distrofia muscular (angariando muito dinheiro para essa causa). Não discuto a justiça e nobreza deste prémio humanitário, mas julgo que a Academia de Artes e Ciências Cinematográficas de Hollywood deveria premiar, igualmente (ou em alternativa), a extraordinária carreira artística de Jerry Lewis com um Óscar honorífico e de carreira. Seria um acto de reconhecimento artístico de elementar justiça para quem, como Jerry, representou uma das figuras mais excelsas da comédia de Hollywood das décadas de 50 e 60. Fosse com o actor Dean Martin (com quem fez dupla em muitos filmes), fosse a solo como actor, produtor, argumentista e realizador, Jerry Lewis foi o mais icónico e inovador dos humoristas americanos, com notáveis obras como "The Nutty Professor" (1963), "The Bellboy" (1960) ou "The Errand Boy" (1961), Lewis assinou algumas das mais brilhantes páginas de humor do cinema americano, com o seu estilo visual único, o seu registo interpretativo expressivo e o seu sentido milimétrico do "gag".
No entanto, a criatividade de Jerry Lewis nunca foi devidamente valorizada, nem pelo público (apesar de alguns êxitos de bilheteira), nem pela crítica de cinema. Nem, sequer, foi alguma vez considerado um "autor", no sentido em que é aplicado, por exemplo, quando falamos do comediante francês Jacques Tati. A sua criatividade foi (quase) sempre empregue ao serviço da comédia (não esqueçamos a sua espantosa prestação na comédia dramática "O Rei da Comédia" de Martin Scorsese, com Robert De Niro), género considerado menor pela Academia que atribui os Óscares. Creio que, como é infelizmente habitual nestas coisas, teremos de aguardar pela sua morte (esperemos que longínqua) para lermos páginas e páginas de elogios póstumos à arte de Jerry Lewis (tem actualmente 82 anos).
Post complementar que escrevi há um ano sobre Jerry Lewis.

sábado, 12 de janeiro de 2008

Jerry Lewis - génio esquecido


Tem quase 82 anos de vida. Quando morrer, há-de ser alvo dos previsíveis elogios fúnebres. É sempre assim: na hora da morte é que os media se lembram e incensam determinados artistas (os unanimemente consagrados e os que estão à margem do sistema). Falo de Jerry Lewis, um notável actor e realizador que singrou no sempre exigente e difícil mundo da comédia de Hollywood. Não é exagerado considerar que estamos perante um autor claramente subvalorizado e esquecido, comparativamente a um Mel Brooks, Peter Sellers ou a um Jacques Tati (todos da mesma geração). Por outro lado, Jerry Lewis sempre teve maior reconhecimento por parte do público do que da crítica.
Juntamente com Dean Martin (nos anos 50), formou um duo de actores de sucesso popular. Após a dissolução do duo (por divergências artísticas e luta de egos), Jerry deu vazão a todo o seu talento na década de 60 com filmes onde derramou todo o seu talento e criatividade ("O Professor Chanfrado" é talvez o mais conhecido, mas há também "O Mandarete", "As Noites Loucas do Dr. Jerryll" e "Jerry 8 3/4"). Desenvolveu uma linguagem humorística própria, marca clara de um autor que deixou herança artística (Jim Carrey é apenas um dos actores que reclama a influência de Jerry). Nos anos 70 deixou o cinema quase de lado para se dedicar à televisão (com igual sucesso público). em 1983, Martin Scorsese convida Jerry Lewis para interpretar um raro (mas pungente) papel dramático no excelente filme "O Rei da Comédia", com Robert De Niro - um filme invulgar sobre o lado negro e oculto do exercício do humor. Das últimas aparições de Jerry no cinema, conta-se o filme "Arizona Dream" (1993) de Emir Kusturica, no qual o comediante contracena com Johnny Depp e Faye Dunaway.
Em Portugal podemos encontrar uma caixa de DVD com 5 filmes. E na seguinte sequência, podemos constatar os incríveis recursos humorísticos de Jerry num genial momento de comédia visual, no qual o actor toca uma "máquina de escrever musical" (no filme "Who's Minding the Store"):