terça-feira, 10 de junho de 2014
Biopic sobre os VU?
terça-feira, 26 de junho de 2012
terça-feira, 8 de maio de 2012
Barton Fink
domingo, 11 de março de 2012
Woody Allen como... gigolo
terça-feira, 11 de outubro de 2011
A diferença entre Filme e Fita
Confuso sobre a diferença entre o conceito de "filme" e de "fita"?
Nada como consultar o "Dicionário de Cinema Para Snobs" para esclarecer quaisquer dúvidas:
É um Filme se for capa dos Cahiers du Cinéma.
É uma Fita se for a preto-e-branco por ser velho.
segunda-feira, 28 de fevereiro de 2011
Óscares 2011 - Um balanço

- No cômputo geral, uma cerimónia muito morna e previsível. Aborrecida, mesmo, em vários momentos. Sem ritmo, sem rasgos de “espectáculo televisivo”.
- Momentos musicais deploráveis (aproveitou-se Randy Newman, ainda que com falhas técnicas no microfone), com especial destaque para a montagem vídeo de homenagem aos realizadores e actores falecidos, acompanhados com uma canção insuportavelmente pirosa de Celine Dion (aguentar isto às 4h da manhã é só para estóicos!).
- Os apresentadores/anfitriões, James Franco e Anne Hathaway, actores da mesma geração (para captar público jovem), não conseguiram estimular a plateia. Anne esteve mais desinibida e comunicativa (e canta bem), mas Franco foi monótono e pouco expressivo. Parecia até desconfortável. Patético o momento em que James Franco se disfarçou de… Marilyn Monroe! Mais interessante foi a forma como Franco actualizou, praticamente em tempo real, o seu blog com vídeos de bastidores enquanto decorria a própria cerimónia.
- Boa surpresa (e ovação de pé) da noite: o regresso ao palco de Billy Cristal (porventura o melhor e mais consensual apresentador de sempre dos Óscares), que contribuiu com algumas boas piadas a propósito da sua referência - Bob Hope.
- O início demolidor do discurso de agradecimento de Charles Ferguson, realizador do documentário “Inside Job” sobre a crise financeira mundial: “Desculpem, mas tenho de começar por dizer que, depois de três anos de uma crise financeira terrível causada por uma fraude massiva, nem um responsável executivo financeiro tenha sido preso!”. Reacção do público: um misto de salva de palmas com assobios.

- A actriz Melissa Leo ganhou o Óscar como Melhor Actriz Secundária por “The Fighter” e deixou escapar nos agradecimentos um “fuck” (que não foi transmitido pela televisão americana por causa do “delay” da realização – já a contar nestas eventualidades).
- Surpreendente aparição do veterano actor Kirk Douglas (95 anos), a mandar piadas à Anne Hathaway (“Oh Anne! Por onde andavas quando eu era um jovem actor?”). Apesar da manifesta debilidade física, revelou grande dose de humor e animou a plateia.
- Javier Bardem e Josh Brolin surgiram ambos vestidos de igual: smoking branco, à “empregado de mesa”!
- As piadas já gastas a Charlie Sheen.
- O Óscar de melhor banda sonora original para Trent Reznor e Atticus Ross por “A Rede Social”. Quem diria, há uns anos atrás, que o ex-mentor da banda industrial Nine Inch Nails viria a ganhar um Globo de Ouro e um Óscar?
- Óscar esperado – mais ainda assim merecido – para Natalie Portman.
- Os Óscares bem entregues a “Inception” nas categorias técnicas.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Os irmãos Quay
terça-feira, 8 de fevereiro de 2011
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Desenhos de filmes
"The Dark Knight"
"Wall.E"
"Kill Bill 2"
"A Guerra dos Mundos"
"Saw"
"Forrest Gump"
"The Good, The Bad and the Ugly"
"No Country For Old Men"
domingo, 24 de outubro de 2010
quinta-feira, 7 de outubro de 2010
Os irmãos Coen no Oeste
quinta-feira, 30 de setembro de 2010
As opiniões de Botelho

sexta-feira, 4 de junho de 2010
O argumentista Barton Fink

Seja como for, não me ocorre filme mais propício sobre este assunto do que o magnífico "Barton Fink" (1991) de Joel e Ethan Coen: é a história de um argumentista que, tendo sucesso no teatro da Broadway, é contratado para trabalhar na meca do cinema, Hollywood, no intuito de escrever argumentos para filmes de guerra série B.
domingo, 27 de dezembro de 2009
2009 - Os filmes
Os links remetem para posts sobre os respectivos filmes:
1 - "Anticristo" de Lars Von Trier
2 - "O Laço Branco" de Michael Haneke
3 - "Gran Torino" de Clint Eastwood
4 - "Whatever Works" de Woody Allen
5 - "Inglorious Basterds" de Quentin Tarantino
6 - "The Wrestler" de Darren Aronofsky
7 - "Inimigos Públicos" de Michael Mann
8 - "Two Lovers" de James Gray
9 - "Deixa-me Entrar" de Tomas Alfredson
10 - "Where The Wild Things Are" de Spike Jonze
11 - "The Hurt Locker" de Kathryn Bigelow
12 - "A Orfã" de Jaume Collet-Serra
Fiascos do ano: "Actividade Paranormal" e "2012"
Filme revelação do ano: "Moon" de Duncan Jones
Melhor filme de animação: "Mary and Max", seguido de "Coraline" e "Up"
Interpretação do ano: Christoph Waltz em "Inglorious Basterds"
domingo, 20 de dezembro de 2009
domingo, 29 de novembro de 2009
Melhores filmes da década?
segunda-feira, 10 de agosto de 2009
O regresso dos Coen
quarta-feira, 13 de maio de 2009
As Palmas de Ouro


quarta-feira, 31 de dezembro de 2008
Top 2008
Último dia do ano. Tal como fiz o balanço no final de 2007, estas são as minhas escolhas para o ano de 2008. Não sei se são as melhores. São aquelas que gostei de desfrutar ao longo do ano. Uma selecção pessoal. Nada mais. Mas há uma confissão a fazer: no fim de um ano de imensa produção cultural, a sensação com que fico é de uma certa frustração incómoda. Isto porque, depois das escolhas feitas, fico sempre com a nítida impressão de que ficaram muitas mais referências de fora que não tive oportunidade de conhecer. Muitos filmes que não vi, muitos discos que não ouvi, muitos livros que não li. A produção cultural é cada vez maior e torrencial a cada ano que passa. Milhares e milhares de objectos culturais são despejados para o mercado, quase indistintamente. Descortinar a qualidade no meio da quantidade é cada vez mais difícil e ingrato.
Filmes:
Ainda não vi “Corações” de Alain Resnais, “A Turma” de Laurent Cantet, “Quatro Noites com Anna” de Jerzy Skolimowski, “O Homem de Londres” de Béla Tarr, “Destruir Depois de Ler” de Ethan e Joel Coen, “A Ronda da Noite” de Peter Greenaway, “Antes que o Diabo Saiba que Morreste” de Sidney Lumet, “Fome” de Steve McQueen, “Gomorra” de Matteo Garrone, “Em Bruges” de Martin McDonagh, “Austrália” de Baz Luhrmann…

1 – “Este País Não é Para Velhos” – Ethan e Joel Coen
2 – “Alexandra” – Alexander Sokurov
3 – “4 Meses, 3 Semanas e 2 Dias” – Cristian Mungiu
4 – “No Vale de Elah” – Paul Haggis
5 – “Haverá Sangue” – Paul Thomas Anderson
6 – “O Segredo de um Cuzcuz” - Abdellatif Kechiche
7 – “O Lado Selvagem” – Sean Penn
8 – “Sweeney Todd” – Tim Burton
9 – “The Darjeeling Limited” – Wes Anderson
10 – “Os Falsificadores” - Stefan Ruzowitzky
11 – “Wall-E” – Andrew Stanton
12 – “Nós Controlamos a Noite” – James Gray
13 – “O Assassínio de Jesse James pelo Cobarde Robert Ford” – Andrew Dominik
14 – “O Orfanato” - Juan Antonio Bayona
15 – “Michael Clayton” – Tony Gilroy
16 – “Joy Division” – Grant Gee
17 – “The Mist” – Frank Darabont
18 – “O Acontecimento” - M. Night Shyamalan
Discos:
Apesar do hype da imprensa, ainda não ouvi discos como Fleet Foxes, Beach House, Dirty Projectors, Bon Iver, Evan Parker, Hercules & Love Affair, Silver Jews, The Dodos, Fennesz, Cut Copy, Hot Chip, She and Him…

1 - Secret Chiefs 3 – “Xaphan Book of Angels Volume 9”
2 - Leila – “Blood, Looms and Blooms””
3 - Clutchy Hopkins – “Walking Backwards”
4 - TV On The Radio – “Dear Science”
5 - Man Man – “Rabbit Habits”
6 - Portishead – “Third”
7 - Bombay Dub Orchestra – “3 Cities”
8 - Metaform – “Standing on the Shouders og Giants”
9 - Tricky – “Knowle West Boy”
10 - Stag Hare – “Black Medicine Music”
11 - Amon Tobin – “Foley Room Recorded Live In Brussels”
12 - Camille – “Music Hole”
13 - Nico Muhly – “Mothertongue”
14 - Gang Gang Dance – “Saint Dymphna”
15 - Devotchka – “A Mad And Faithful Telling”
16 - Girl Talk – “Feed the Animals”
17 – DJ Rupture – “Uproot”
18 - Fuck Buttons – “Street Horrrsing”
19 - Original Silence – “The Second Original Silence”
20 - Santogold – “Santogold”
21 - Firewater – “The Golden Hour”
22 - Matmos – “Supreme Baloon”
23 - Boredoms – “Super Roots #9”
25 - Paavoharju – “Laulu Laakson Kukista”
25 - Vampire Weekend – “Vampire Weekend”
26 - Ladytron – “Velocifero”
27 - The Bug – “London Zoo”
28 - Brazillian Girls – “New York City”
29 - Melvins – “Nude With Boots”
30 - Spiritualized – “Songs in A & E”
Discos portugueses:

Confesso que não fui um ouvinte regular de música portuguesa em 2008. Mas do que fui ouvindo ao longo do ano, gostei de: Deolinda, A Naifa, Mandrágora, Rocky Marsiano, peixe : avião, Linda Martini, Mesa, Melech Mechaya, Mikado Lab, Gala Drop, The Vicious Five, Mão Morta, Dead Combo…
Livros
Queria ter lido (espero ainda ler durante 2009): “Os Nus e os Mortos” de Norman Mailer, “Histórias de Amor” de Robert Wasler, “A Derrocada de Baliverna” de Dino Buzzati, “Contos Completos” de Truman Capote, “Correcção” de Thomas Bernhard, “Castelos Perigosos” de Céline, “Musicofilia” de Oliver Sacks, “O Jovem Estaline” de Simon Montefiore…

1 - “Sonderkommando” – Shlomo Venezia
2 – “Lacrimae Rerum” – Slavoj Zizek
3 – “A Monstruosidade de Cristo” – Slavoj Zizek
4 – “A Filosofia Segundo Woody Allen” - Vários autores
5 – “A Filosofia Segundo Alfred Hitchcock” – Vários autores
6 – “Em Busca do Grande Peixe” – David Lynch
7 – “A Febre” – Jean-Marie Le Clézio
8 – “O Jogo do Mundo” – Júlio Cortázar
9 – “O Homem Sem Qualidades Vol.1” – Robert Musil
10 – “Património” - Philip Roth
11 – “Toda a Música que eu Conheço” – António Victorino D’Almeida
12 – “Homem na Escuridão” - Paul Auster
Edições em DVD

Caixa “John Cassavetes”
Caixa “Hal Hartley”
Caixa “Wim Wenders”
“O Estranho Mundo de Jack” – Edição Especial
“Casablanca” – Edição Coleccionador
“The General – Pamplinas Maquinista” – Ed. Especial
“Vertigo – A Mulher que Viveu Duas Vezes” – Ed. Especial
“Hstória(s) do Cinema” – Jean-Luc Godard
“Holocausto”
“Um Coração Selvagem” – Ed. Limitada
“Eraserhead” – Ed. Especial
“Control” – Ed. Especial
Coleccção Manoel de Oliveira
Coleccção “The Godfather – O Padrinho” – Ed. De Luxo
(...)
segunda-feira, 15 de dezembro de 2008
Os primeiros grandes filmes

Ou seja, cineastas que fizeram uma primeira longa-metragem de grande impacto (pela invocação estética, pelo argumento, pela temática, pela realização, ou tudo isto junto) que perdurou como uma marca de autor, de singularidade criativa. É sobre estes realizadores que me debruço, os que fizeram uma estreia no cinema quase apoteótica e conseguiram manter o nível. Num exercício de memória mais ou menos imediato, reuni os seguintes primeiros filmes que conjugam as características que mencionei: primeiríssima longa-metragem de inquestionável qualidade que significou uma assinatura artística e estilística para a posterior carreira do respectivo realizador. E não é difícil começar pela referência mais óbvia: "Citizen Kane". A lista não obedece a especiais critérios (nem de qualidade, nem cronológicos). Certo é que faltarão outros filmes e realizadores. Para isso fica este post aberto a contribuições e comentários dos leitores.
"Citizen Kane" (1941) - Orson Welles
"Sexo, Mentiras e Vídeo" (1989) - Steven Soderbergh
"A Infância de Ivan" (1962) - Andrei Tarkovski
"O Sangue" (1989) - Pedro Costa
"Pee-Wee's Big Adventure" (1985) - Tim Burton
"Mean Streets" (1973) - Martin Scorsese
"Há Festa na Aldeia" (1948) - Jacques Tati
"Blood Simple" (1984) - Joel and Ethan Coen
"Faca na Água" (1962) - Roman Polanski
"Un Chien Andalou" (1929) - Luís Buñuel
"A Bout de Soufle" (1959) - Jean-Luc Godard
"A Noite do Caçador" (1955) - Charles Laughton
"Pi" (1998)- Darren Aronofsky
"Os 400 Golpes" (1959) - François Truffaut
"Eraserhead" (1977) - David Lynch
"Amor Cão" (2001) - Alejandro Gonzalez Iñarritu
"Shadows" (1959) - John Cassavetes
"Europa" (1991) - Lars von Trier
"O Sétimo Continente" (1989) - Michael Haneke
"Les Dames du Bois de Boulogne" (1945) - Robert Bresson
Nota: na imagem, "Pi" de Darren Aronofsky