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domingo, 23 de agosto de 2015

Entrevistas a Buñuel e Cave

Em Espanha existe um mercado livreiro muito mais vasto do que em Portugal. Basta visitar uma livraria especializada ou uma FNAC. Em Barcelona entrei na FNAC da Praça Catalunha e fiquei deslumbrado com a quantidade, diversidade e qualidade dos livros editados. A secção de livros de cinema e música ocupam no mínimo dois armários inteiros do chão ao tecto. Muitas edições são estrangeiras, mas muitas outras são de escritores espanhóis sobre os mais diferentes temas. 

Há também muitas traduções de livros editados nos EUA e em Inglaterra. Perante tanta oferta é difícil escolher (até porque os preços também não são propriamente convidativos). No final acabei por comprar estes dois livros, curiosamente de entrevistas a dois ídolos meus: o músico Nick Cave e o realizador Luis Buñuel. São duas edições preciosas porque o leitor é confrontado com as opiniões dos artistas na primeira pessoa. As entrevistas a Buñuel são particularmente interessantes porque o cineasta espanhol explica a sua visão e interpretação dos seus filmes mais importantes. O mesmo faz Nick Cave em relação à sua música (e não só) em 30 anos de "conversas sinistras".

Saí da FNAC espanhola com a clara frustração que deixava dezenas de outros bons livros para trás...
Era assim que deveria ser o mercado livreiro em Portugal.


quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Música para "Repulsa"


Antes de fazer carreira de sucesso como Nick Cave enquanto cantor a solo com os seus Bad Seeds, Nick Cave teve uma banda australiana chamada The Birthday Party (entre 1977 e 1983 - na imagem). Uma banda com nome pueril mas que exorcizava os resquícios do punk fazendo uma música de grande visceralidade e fúria.
Esta banda editou apenas três álbuns de originais, mas foram suficientes para incendiar o panorama rock daqueles anos. Nick Cave cantava como um possuído sobre loucura, morte, auto-destruição e dependência de drogas. Uma dessas músicas que aborda o lado mais decadente do ser humano é "Zoo Music Girl". 
Ora, alguém se lembrou de colar essa música agreste e à beira do precipício com imagens do filme "Repulsa" (1965) de Roman Polanski, um dos seus mais perturbadores e negros filmes sobre a loucura (com a notável, bela e ainda jovem Catherine Deneuve).
A montagem das imagens do filme de Polanski coaduna-se na perfeição com a música dos The Birthday Party e quase ficamos convencidos que esta canção poderia ter sido criada a pensar na mulher alucinada de "Repulsa". E faria todo o sentido...

terça-feira, 27 de maio de 2014

O melhor cantor de sempre

Se alguém perguntar qual é o "maior cantor de sempre" baseado na elasticidade vocal, qual seria a resposta? Há dias circulou uma resposta possível: Axl Rose (Guns N' Roses), mas a verdade científica é outra: com base na capacidade vocal ("vocal range") conhecida dos cantores, o site UltimateGuitar.com elaborou uma lista dos melhores cantores no que à extensão vocal se refere. E no primeiro lugar está Mike Patton, vocalista extremamente versátil de bandas como Faith No More, Mr. Bungle, Tomahawk ou Mondo Cane - na imagem). Patton tem uma impressionante extensão vocal de 6 oitavas. Logo a seguir vem uma diva negra, Diamanda Galás com uma voz operática e só na quarta posição surge Axl Rose. 
 E cantores como Prince, Tom Waits, Jim Morrison, Nick Cave, entre dezenas de outros? Para saber tudo, clicar aqui.

segunda-feira, 30 de dezembro de 2013

Top 2013 - Discos









Como tem sido tónica em anos anteriores, uma lista muito pouco ortodoxa. Isto porque, musicalmente falando, me interessam muitas e diversificadas estéticas: jazz, rock, metal, fusão, electrónica, pop, hip-hop, crossover, ambiental, drone, clássica, blues, etc.

Estes são os 40 discos que mais gostei de ouvir ao longo de 2013 (havia mais...). Esta ordem de preferências, porventura, teria outra disposição se fosse elaborada amanhã, daqui a uma semana ou um mês. 
Mas grosso modo, é isto (quem não conhecer alguns dos artistas, basta aceder ao Youtube):

1 - Matt Elliott – “Only Myocardial Infarction Can Break Your Heart”
2 - Fire! Orchestra – “Exit!”
3 - James Holden – “The Inheritors”
4 - Boards Of Canada – “Tomorrow's Harvest”
5 - Fuck Buttons – “Slow Focus”
6 - Savages – “Silence Yourself”
7 - Julia Holter – “Loud City Song”
8 - Secret Chiefs 3 – “Book Of Souls Folio A”
9 - Föllakzoid – “II”
10 - Queens of The Stone Age – “...Like Clockwork”
11 - The Fall – “Re-Mit”
12 - Deafheaven – “Sumbather”
13 - My Bloody Valentine - “mbv”
14 - Melt Yourself Down – “Melt Yourself Down”
15 - Shining – “One One One”
16 - Death Grips – “Government Plates”
17 - Flat Earth Society – “13”
18 - M.I.A. – “Matanga”
19 - Arcade Fire – “Reflector”
20 - Lustmord – “The Word as Power”
21 - Anna Calvi - "One Breath"
22 - Man Man – “On Oni Pond”
23 - Tim Hecker – “Virgins”
24 - Mogwai – “Les Revenants Soundtrack”
25 - Colin Stetson – “New History Warfare Vol. 3 To See More Light”
26 - Akasha – “Into the Web”
27 - Ganja White Night – “Mystic Herbalist”
28 - Melt Banana – “Fetch”
29 - Hugh Laurie“Didn't It Rain”
30 - Pascal Comelade – “El Pianista Del Antifaz”
31 - Four Tet - "Beautiful Rewind"
32 - The Tiger Lillies – “Either Or”
33 - The Dillinger Escape Plan – “One of Us Is the Killer”
34 - Chelsea Light Moving – “Chelsea Light Moving”
35 - Matmos – “The Marriage of True Minds”
36 - Nick Cave And The Bad Seeds – “Push The Sky Away”
37 - LITE – “Instalation”
38 - Amon Tobin and Two Fingers - "Synch Sampler"
39 - Ben Harper and Charlie Musselwhite - "Get Up!"
40 - David Bowie - "The Next Day"

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Top 2012  
Top 2011

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Wim Wenders, os anjos e Nick Cave

É mais forte do que eu: de tempos a tempos sinto necessidade de rever esta sequência musical do mítico filme "As Asas do Desjo" (1987) de Wim Wenders. Este belíssimo filme - passado em Berlim pré-derrube do Muro - sobre dois anjos que querem compreender as emoções humanas inclui este sublime momento em que, durante um concerto de Nick Cave and The Bad Seeds, os anjos percebem quão intensa e emocional pode ser a música para os humanos. E não podia ser de outra forma, porque Nick Cave canta o explosivo "From Her To Eternity". 

quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Nick Cave, 54 anos

Nick Cave comemora hoje 54 anos de vida. O ex-Birthday Party representa um nome referencial do rock alternativo dos últimos 30 anos. Um dos momentos mais marcantes da minha juventude foi quando descobri a banda a que Cave fazia parte, os abrasivos The Birthday Party, ainda com resquícios do punk. Depois formou a sua banda de excelentes músicos, os Bad Seeds, que editaram discos brilhantes.
Na minha memoria perdura para sempre o filme "As Asas do Desejo" (1987) de Wim Wenders, quando vi, electrizado, esta sequência de 5 minutos tao bem filmados: o anjo que observa um concerto de Nick Cave em Berlim. E logo com uma das mais enérgicas canções de Cave: "From Her to Eternity".

terça-feira, 3 de maio de 2011

Nick Cave e o anjo


Se há filmes que podem ser considerados marcantes e pertencentes a toda uma geração, este é um deles. Wim Wenders realizou esse filme de uma geração. E há poucos realizadores, há poucos filmes que podem reclamar esse epíteto. O filme chama-se "As Asas do Desejo" (1987) e marcou toda a geração dos anos 80. Não conheço ninguém da minha geração que, depois de ter visto o filme na altura da estreia, não tivesse ficado marcado para sempre. É um filme sobre anjos. Sobre o amor de um anjo pelas coisas terrenas, por uma bailarina (angelical, diria). É um filme sobre Berlim, uma Berlim lúgubre e decadente, poiso de artistas da vanguarda, cenário imagético. De criatividade febril. Mas é um filme sobre qualquer otura cidade que se queira imaginar.

"As Asas do Desejo" revela também uma Berlim a duas cores, como Wenders conseguiu tão bem retratar: o preto e branco do olhar dos anjos, e a cor da vida terrena (ou seria o contrário?). O filme de Wenders é uma alegoria fantasista sobre os desejos do homem, sobre a natureza da eterna insatisfação humana.

Nesta sequência, antológica, os anjos assistem a um concerto de Nick Cave & The Bad Seeds. Um concerto em que Cave canta uma das suas melhores canções de sempre: "From Her to Eternity" (variação do título de um grande filme: "From Here to Eternity", de Fred Zinnemann, de 1953).
O anjo observa, impávido mas prazenteiro, ao decorrer da acção: a bailarina, de vermelho, frui o espectáculo que Cave dá no palco (animalidade ainda remanescente da época dos Birthday Party). É uma das melhores sequências de concerto ao vivo jamais filmadas para cinema (e estou a considerar o "Control" sobre os Joy Division). É poesia pura, visual e sonora. Em estado visceral e intenso. Inesquecível.

terça-feira, 10 de agosto de 2010

Nick Cave em registo de paródia

O novo single da banda Grinderman de Nick Cave, "Heathen Child", tem direito a videoclip (o álbum "Grinderman 2" será editado em Setembro).
Só que não sei o que passou na cabeça de Nick Cave - e do realizador - para conceber tamanha bizarria visual verdadeiramente inclassificável.
Depois de ver esta trip surreal e satírica, fico ainda sem saber o que dizer ao certo. Só vendo. É pura paródia kitsch, porque levado a sério ninguém acredita na coisa.

quarta-feira, 3 de março de 2010

Momentos e Imagens - 58


Kate Moss, Johnny Depp e Iggy Pop

David Bowie, Iggy Pop e Lou Redd

Iggy Pop em acção

Iggy Pop e Nick Cave

Iggy Pop e Blondie
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A vida de Iggy Pop (da fase dos primeiros anos com a sua banda The Stooges) vai ser adaptada ao cinema. O actor que vai interpretar tão carismática figura musical é o jovem actor Elijah Wood.

segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Balanço musical do século

Nem sempre compro a revista BLITZ por razões que diversas vezes referi aqui. Mas admito que as edições especiais - como a dos 25 anos da revista (jornal) - são particularmente interessantes. É o caso, também, da edição especial que será colocada à venda na próxima sexta-feira, e que faz um balanço da cultura musical pop-rock do século. Projecto ambicioso, por certo. Seja como for, as reportagens que o site da BLITZ já adiantou prometem uma edição para guardar.


sábado, 9 de janeiro de 2010

A música de "A Estrada"


Estou mortinho para ver o filme "A Estrada". Mais ainda porque só agora vi o fabuloso trailer acompanhado com uma música que achei magnífica. Fui investigar e descobri que a banda sonora original do filme de John Hillcoat é da autoria de Nick Cave e Warren Ellis (músico que acompanha Cave há longos anos - ambos pertencem aos Grinderman).
Podem ouvir-se excertos da criação musical de ambos aqui.

quinta-feira, 31 de dezembro de 2009

A morte de um grande guitarrista


Mais um nome da música a juntar à triste lista de desaparecimentos do ano: morreu, aos 50 anos, Rowland S. Howard, guitarrista australiano da célebre banda The Birthday Party de Nick Cave, elemento dos Crime and the City Solution, These Immortal Souls e colaborador de Lydia Lunch e Nikki Sudden.
Em tempos delirei com a raiva pós-punk dos The Birthday Party, não só com as explosões niilistas de Nick Cave, como também com os devaneios guitarrísticos de Rowland S. Howard. Depois a sua fúria acalmou nos Crime and the City Solution, numa abordagem rock mais ortodoxa.
Rowland morreu à espera de um transplante de fígado, que nunca chegou...

domingo, 1 de novembro de 2009

António Sérgio: calou-se a Voz da rádio


António Sérgio (1950 - 2009) não gostava que lhe chamassem o "John Peel português". Mas ele era, efectivamente, o John Peel português. Não só pelos 40 anos dedicados à rádio, como pela imensa cultura musical que transmitiu a várias gerações, pela única voz marcante da rádio portuguesa, pelos programas únicos de divulgação de novas tendências musicais, pela entrega e paixão pela música, pelo carinho que revelava para com os ouvintes.
Aprendi com o António Sérgio que havia o "direito à diferença" (lema do programa "Som da Frente", Rádio Comercial), foi com ele que tomei contacto pela primeira vez com dezenas e dezenas de bandas independentes (rock, pop, electrónica, world...), foi com ele que constatei o que é fazer rádio com personalidade e carácter, em diversos programas de autor - "Som da Frente", "Lança-Chamas", Grande delta", "A Hora do Lobo"...
Num Portugal fechado e conservador, foi António Sérgio o primeiro a desbravar caminho para a divulgação de novas músicas, nas diversas rádios por onde passou. A sua voz cava e grave, o seu sotaque inglês irrepreensível (nas entrevistas que fazia a músicos ingleses), o seu vasto conhecimento histórico, exerceram grande influência nos ouvintes que, nesses tempos, não dispunham do facilitismo da internet. Num panorama radiofónico tão pobre e limitado como o português, a morte do António Sérgio reveste-se de um simbolismo particularmente forte. É o fim de uma era.
Nos últimos anos deixei de o ouvir, porque perdi o hábito de ouvir rádio. Mas muito do que sou hoje, como ouvinte e músico, devo-o ao António Sérgio. E como eu, milhares de outras pessoas.
Há muitos anos, numa noite em que ouvia "Som da Frente", telefonei para a Rádio Comercial para falar com ele e pedir-lhe se podia passar o tema "Cristina The Astonishing" do Nick Cave. Ele atendeu-me com uma humildade tocante e atendeu o meu pedido. Passado uns minutos, tocou (como ele gostava de dizer) o tema magnífico de Nick Cave. Disse que era um dos temas preferidos do Nick Cave e aqui fica em jeito de homenagem:
Esteja onde estiver, espero que haja rádio para o António Sérgio continuar a por em prática o seu amor pela música.

domingo, 25 de outubro de 2009

Nick Cave: de músico a escritor


Sempre apreciei a figura e a música de Nick Cave, cuja carreira acompanhei desde os tempos turbulentos do fim dos anárquicos The Birthday Party até ao fulgurante início da carreira a solo com os The Bad Seeds. Confesso que me desinteressei da sua carreira a partir do álbum "The Boatman's Call" (1997), altura em que Cave renegou àquilo que eu mais gostava dele: a visceralidade estética, o sentimento de inconstância interior, o rock directo e a contundência das letras. A fase das baladas ao piano em louvor a Jesus e ao amor ao próximo, deixou-me indiferente (não foi por acaso que Blixa Bargeld deixou os Bad Seeds). Em boa hora o seu projecto Grinderman voltaria a abordar a estética deixada para trás com os Bad Seeds mais recentes.
Quanto à carreira literária de Nick Cave, confesso que nunca me despertou particular interesse. Lembro-me de ter lido umas passagens, numa livraria, do seu primeiro livro, "And the Ass Saw the Angel" (1989) e de não ter gostado por aí além. Mas pode ter sido uma análise prematura da minha parte. Já o mais recente livro, "The Death of Bunny Munro" (editado em Portugal em Setembro), me suscita mais curiosidade. Segundo rezam as crónicas, trata-se de um possante romance construído à volta de uma viagem autodestrutiva (álcool e drogas) de um homem cuja mulher se suicida e, a partir daí, encontra na vida uma forma de excomungar os seus próprios pecados. Uma história de redenção, portanto.
Nick Cave anda em digressão mundial a promover a sua nova obra literária (por Portugal não passa, creio) e esteve ontem mesmo em Barcelona, onde apresentou o livro, assim como leu passagens do mesmo. Cave refere que a mensagem central do livro é esta: "Ou nos amamos ou morremos". Eu sou um pouco mais pessimista e diria mais (mesmo sem ter lido o livro): amamos e morremos, exactamente ao mesmo tempo.

sábado, 19 de setembro de 2009

Cave & Ellis


Nick Cave e Warren Ellis têm um novo disco em comum. Colaboradores há mais de 15 anos (Bad Seeds, Grinderman), ambos têm tido interessantes experiências como compositores para bandas sonoras de filmes, como "The Proposition" (2005) e "The Assassination of Jesse James by the Coward Robert Ford" (2007). O novo disco dos dois músicos autralianos, "White Lunar", é um duplo CD que contém as músicas originais para cinema.

segunda-feira, 10 de agosto de 2009

segunda-feira, 6 de abril de 2009

O mundo maravilhoso dos pins


Os pins (ou badges) estão em desuso. Poucos são os jovens que ostentam na lapela do casado um pin do seu grupo favorito, de uma personalidade política (Che, pois claro), ou simplesmente, um pin com uma mensagem qualquer (nem que fosse o símbolo clássico do smiley). Quando era mais novo gostava muito de pins e coleccionei uma boa quantidade deles
Usava exclusivamente pins com nomes de bandas musicais, aquelas pelas quais sentia realmente devoção acentuada: Joy Division (usei dois que constam da imagem), Bauhaus, The Cure, Einsturzende Neubauten, Nick Cave, Echo & The Bunnumen, entre muitos outros grupos. Por vezes trocava com amigos. Difícil era encontrar à venda aquele pin que tanto se desejava. É que, ostentar um pin de uma banda musical (que fosse raro encontrar), era motivo de orgulho e uma forma de identificação tribal e cultural. Era tão importante quanto as t-shirts.
Hoje em dia ainda se vão vendo pins à venda, mas são pouco procurados pelas novas gerações, que devem considerar este apetrecho um acessório sem grande significado e importância. No entanto, pela internet fora ainda encontramos alguns bons sites de venda de pins, e neste sítio por exemplo, ou na loja dos pins, pode-se personalizar e colocar comentários livres na fascinante rodela de plástico com alfinete. É só ter imaginação!

terça-feira, 3 de março de 2009

Nick Cave de regresso (com discos antigos)


É uma das notícias musicais do dia: vão ser reeditados no próximo dia 30 de Março, os primeiros quatro álbuns de Nick Cave and The Bad Seeds: “From Her to Eternity” (1984), “The Firstborn Is Dead” (1985), “Kicking Against the Pricks” (1986) e “Your Funeral... My Trial” (1986). Ou seja, os quatro principais discos (quanto a mim) da carreira de Nick Cave. O som destes álbuns reeditados é remasterizado e as edições incluem curtas-metragens e lados B. Sou (fui) um grande admirador do Nick Cave, desde a sua anterior banda, os The Birthday Party, até ao álbum “Tender Prey” (1988). Depois deste registo perdi, moderadamente, o interesse pela sua carreira, a qual enveredou quanto mim, por um caminho mais comercial e previsível. No entanto, não deixa de ser uma óptima notícia para os muitos fãs portugueses de Nick Cave.