segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

A vida de Polanski na prisão domiciliária


Bernard-Henri Lévy, insigne intelectual e escritor francês, visitou Roman Polanski e relatou o que viu e sentiu. Entre outras coisas, Lévy refere que Polanski aproveita a reclusão forçada em casa para trabalhar, dia e noite, no seu último filme ("The Ghost", que está a terminar); que recebe todos os dias dezenas de cartas de apoio vindas de cidadãos comuns; que usa a pulseira electrónica no tornozelo; que vive preso em casa mas também preso na sociedade do espectáculo, visto que nem consegue assomar-se às janela (a mesma pela qual olhou a sua mulher) sem que seja fotografado por algum paparazzo (como na imagem).
Lévy enaltece o carácter de abnegação e resistência do realizador, ao mesmo tempo que se insurge contra o absurdo da situação judicial criada à volta da possível extradição para os EUA. O artigo de Bernard-Henri Lévy foi publicado no jornal espanhol El País e pode ser lido aqui.

3 comentários:

it was RED - Para quem gosta de cinema disse...

O que achas sobre a situação do Polanski?

Unknown disse...

É uma situação complicada que já deveria ter sido resolvida há muitos anos. Depois de 30 anos sobre os acontecimentos, depois da própria jovem ter retirado a queixa e ter dito que perdoava Polanski, depois de ter havido tantas oportunidades de prender o realizador anteriormente, creio que se trata de uma posição de força da justiça americana, querendo provar que consegue castigar os "maus" depois de tantos anos. Polanski já pagou pelo seu acto - já esteve preso e já sofreu publicamente a humilhação que passou durante anos.

::Andre:: disse...

Concordo. O Polanski errou, mas a queixa foi retirada. O homem já passou e já nos deu tanto, esta situação era escusada...