sexta-feira, 13 de maio de 2011

Woody Allen em Paris

Segundo rezam as crónicas vindas de Cannes, o novo filme de Woody Allen, "Midnight in Paris" é um regresso à boa forma a que nos habituou o realizador nova-iorquino nos seus anos de maior criatividade e inspiração. Ora, esta é uma óptima notícia para todos os admiradores de Woody, uma vez que os seus últimos 4 ou 5 filmes não passaram de medianas e até desequilibradas (nalguns títulos) comédias existencialistas sem grandes laivos de originalidade.

Segundo li, o argumento desta nova incursão de Woody Allen pela Europa (a eterna romântica Paris), revela-se um prodígio de soluções que fogem aos lugares-comuns habituais nas comédias passadas na capital francesa. O elenco está em bom nível, a realização idem, e a música (como se pode ouvir no trailer) é, como sempre, de superior bom gosto.

Como vivi os meus primeiros sete anos de vida em Paris e enquanto fã de Woody Allen, só posso ansiar por ver "Midnight in Paris".

5 comentários:

Anónimo disse...

Embora concorde com o Vítor em relação á mediania (e certa desilusão) do último do Woody Allen que vi, o You Will Meet..., já do Whatever Works, do excelente Vicky Cristina e do delicioso Scoop já tenho outra idéia. Mas eu sou um grande fã dele, e por vezes aos génios (como ás mulheres irascíveis) perdoa-se tudo... :)

Manuela disse...

Pois eu corroboro da opinião do Victor. Já lá vão os tempos áureos dos anos 1970 e 1980 de Woody Allen. Salvo contudo a excepção do soberbo Match Point de 2005. Aguardo também com grande expectativa "Midnight in Paris".

PortoMaravilha disse...

Olá,

Apresentando talvez uma imprensa menos people / qual seria a tradução em pt ? povinho ou povão ? / : Se já aqui citei, num comentário anterior, o diário Libération do dia 11 de Maio, elaborado por 40 cineastas, a revista Telerama que já não é bem a mesma desde que foi cedida pelo grupo Bayardpress, ainda tem aspectos interessantes.

A entrevista com W. Allen (p.36-39 / telerama da semana em curso )deixa entrever a falta de conceptualização do realizador. Não existe um fio director na obra de W. Allen.

Mas também é verdade que "La rose pourpre du Caire" ( em Francês, já que falamos de Cannes ) é uma obra prima !

Por isso...

Nuno

joao amorim disse...

discordo da crítica aos últimos 4, 5 filmes, na medida em que isso inclui o excelente whatever works. os outros não vi, mas esse realmente marca a diferença, apesar dos inúmeros paralelismos que estabelece com o também excelente annie hall

cumps

Unknown disse...

eu não vivi, mas anseio na mesma... W.A. espero que tenha uma abordagem diferente ao do último filme que considerei um fiasco...

http://cinemaschallenge.blogspot.com/