Luiz Pacheco foi um provocador por natureza que soube como poucos espicaçar sem pudores o meio literário português, como quando inventou o “Neo-Abjeccionismo” para gozar com o Neo-Realismo (na altura vigente). Foi uma das personalidades mais insurrectas, marginais e criativas da literatura portuguesa do século XX (na esteira de Almada Negreiros e Mário Cesariny).
Pacheco foi um verdadeiro meteoro da escrita e da crítica, fulgurante espírito de sagaz mordacidade, capaz de descarnar as palavras da língua mãe como quem tosquia a lã de uma ovelha.
Pacheco foi um verdadeiro meteoro da escrita e da crítica, fulgurante espírito de sagaz mordacidade, capaz de descarnar as palavras da língua mãe como quem tosquia a lã de uma ovelha.
Acaba de ser lançado um livro editado pela editora Tinta da China - "O Crocodilo Que Voa" - que compila as entrevistas (politicamente incorrectas) mais importantes que a comunicação social lhe fez durante os seus últimos anos de vida. Altamente recomendável.
1 comentário:
Quando lhe disseram que esse livro ia ser editado, respondeu:Esse livro é uma merda!Isso é uma aldrabice. É bom para andar por essas pequenas editoras.
...tenho a edição de 2008, com uma capa diferente!
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