segunda-feira, 1 de junho de 2015

Mad Max: um blockbuster a ver



Há muito tempo que não ia ao cinema ver um blockbuster. Sinto que é uma perda de tempo quando há tantos filmes bons para ver. Os blockbusters realmente bons de entretenimento de qualidade que me lembro de ter gostado foram "Exterminador 2", "Parque Jurássico", as trilogias "Back to The Future" "O Senhor dos Anéis", os primeiros "Matrix" e Die Hard" e "A Origem". 

Dadas as críticas altamente elogiosos a "Mad Max: Fury Road" lá fui comprovar para tirar as minhas próprias conclusões. Em tempos vi a primeira trilogia e tinha gostado essencialmente do ambiente pós-apocalíptico do primeiro (com Mel Gibson). O espantoso no novo "Mad Max" é que o realizador George Miller ultrapassou toda a carga imagética da saga e elevou-a a um novo patamar de exigência estética: todo o filme é um épico visual impressionante com uma fotografia esplendorosa e planos do deserto que quase fazem lembrar a grandeza natural de Monument Valley dos filmes de John Ford. A realização é portentosa e a acção absolutamente frenética, caótica e brutal (acção real, praticamente sem efeitos especiais digitais). O trabalho de montagem é demencial e não dá descanso visual ao espectador.

A música potente de Junkie XL e a sonoplastia são avassaladoras, acentuando de forma exponencial a violência, o drama e a acção. A direcção artística é magnífica, desde a construção surreal dos carros, aos cenários naturais, aos adereços, ao guarda-roupa e à maquilhagem dos personagens. E depois há a diva Charlize Theron, sempre com forte presença e carisma (mesmo só com um braço).

Este é daqueles filmes que ganha claramente em ser visionado numa sala de cinema. Merece ser experienciado num grande ecrã (2D ou 3D) e com o som de alta potência. Em suma, um filme de entretenimento de qualidade artística superior.



2 comentários:

Doni França disse...

Qualquer filme, independente da qualidade, que tenha a presença da Charlize Theron vale a pena ser visto.

Unknown disse...

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