Aqui está uma edição que nenhum admirador do universo literário de J.G. Ballard pode perder: pela primeira vez no mercado nacional é editado "High Rise", em português "Arranha-Céus", escrito em 1975.
O livro decorre no espaço fechado de um arranha-céus onde moram duas mil pessoas, condomínio fechado de onde ninguém precisa de sair para o exterior. Criado o ambiente claustrofóbico e pós-histórico típico do universo ballardiano, este prédio é um simulacro da vida social moderna onde tudo parece correr bem até começarem a surgir os primeiros indícios de crime e violência que vão transformar o arranha-céus numa paisagem primitiva, onde o humano dá lugar a um bestiário de predadores: primeiro atacam-se os automóveis na garagem, depois os moradores. Um incidente conduz a outro e, acossados, os vizinhos agrupam-se por pisos possuídos por instintos animalescos. Quando aparecem as primeiras vítimas, a festa mal começou. É então que o personagem Richard Wilder, realizador de documentários, resolve avançar, de câmara em punho, numa viagem por uma inexplicável orgia de destruição, testemunhando o colapso do que nos torna humanos.
Entre a alucinação e a anarquia, a visão violenta e pessimista de J.G. Ballard oferece-nos um retrato demencial de como a vida moderna nos pode empurrar, não para um estádio mais avançado na evolução, mas para as mais primitivas formas de sociedade.
O romance foi adaptado ao cinema e deve chegar às salas ainda este ano, com a assinatura de Ben Wheatley (tem nos principais papéis os actores Jeremy Irons, Sienna Miller e Tom Hiddleston). No próximo ano, a editora Elsinore conta reeditar "Crash", celebrizado no sublime e perturbador filme homónimo de David Cronenberg.
O livro decorre no espaço fechado de um arranha-céus onde moram duas mil pessoas, condomínio fechado de onde ninguém precisa de sair para o exterior. Criado o ambiente claustrofóbico e pós-histórico típico do universo ballardiano, este prédio é um simulacro da vida social moderna onde tudo parece correr bem até começarem a surgir os primeiros indícios de crime e violência que vão transformar o arranha-céus numa paisagem primitiva, onde o humano dá lugar a um bestiário de predadores: primeiro atacam-se os automóveis na garagem, depois os moradores. Um incidente conduz a outro e, acossados, os vizinhos agrupam-se por pisos possuídos por instintos animalescos. Quando aparecem as primeiras vítimas, a festa mal começou. É então que o personagem Richard Wilder, realizador de documentários, resolve avançar, de câmara em punho, numa viagem por uma inexplicável orgia de destruição, testemunhando o colapso do que nos torna humanos.
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O romance foi adaptado ao cinema e deve chegar às salas ainda este ano, com a assinatura de Ben Wheatley (tem nos principais papéis os actores Jeremy Irons, Sienna Miller e Tom Hiddleston). No próximo ano, a editora Elsinore conta reeditar "Crash", celebrizado no sublime e perturbador filme homónimo de David Cronenberg.
3 comentários:
Não consigo é entender como é que um escritor do calibre do Ballard não tem grandes livros como o "The Atrocity Exhibition", "The Cristal World", ou "Concrete Island", traduzidos em português. Contingências de um micro mercado em Portugal para a ficção-cientifica?
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