domingo, 28 de dezembro de 2008

É caso para dizer: "mamma mia!"

Eu não vi o filme "Mamma Mia" no cinema, mas sei que foi o filme mais visto do ano em Portugal e em muitos outros países. Sei que os Abba voltaram à ribalta com o filme, cilindrando qualquer concorrência musical. Fiquei também a saber que em Inglaterra, a edição em DVD de "Mamma Mia", foi a mais vendida no primeiro dia de vendas. Um estrondo de sucesso, já se sabe. O que eu não sabia era que existia um verdadeiro fenómeno de histeria colectiva à volta da coisa. É preciso ver para acreditar. Isto passou-se nos cinemas em Inglaterra. Por favor não me digam que por cá foi mais ou menos idêntico!... 

6 comentários:

J. Maldonado disse...

Acredito que cá também tenha acontecido o mesmo, pois ouvi falar de pessoas que o viram uma carrada de vezes no cinema.
Eu não o vi no cinema, só o vi recentemente em DVD.
A história não é por aí além, mas diverte. Quanto às músicas, sinceramente prefiro que os actores tivessem cantado em playback...

Anónimo disse...

Não vi o filme nem o pretendo fazer. Depois de ver o trailer do mamma mia achei aquilo um bocadito apalhaçado, posso estar enganada.

Foi o filme mais visto do ano em Portugal? |: Há coisas que me ultrapassam.

Anónimo disse...

http://www.impawards.com/2008/posters/mamma_mia_ver9.jpg

Quando vejo a figura dos mais velhos neste poster, imagino alguém a dizer "Pai, vá lá, senta-te, tá toda a gente a rir-se!"

The movie_man disse...

O filme diverte, nada mais. Quanto à euforia, sei que foi grande por cá, mas não tão grande. evo dizer que a versão sing along esteve em exibição nos cinemas do Colombo, fazendo a sua estreia um bom tempo depois do filme aterrar nas salas portuguesas. No entanto, foi um fracasso pois esteve apenas duas semanas e, na segunda, já só era na sessão das 13h. Pessoalmente, acho que não é preciso irem tão longe. E quanto a Mamma Mia! ser o filme mais visto do ano... palavras para quê?

Abraços.

João Lisboa disse...

Mas qual o problema de um filme ser puro divertimento - se quiserem, pode mesmo dizer-se: puríssimo divertimento para se deixar o cérebro à porta da sala - com as óptimas canções dos ABBA como pretexto e "alibi" para se fazer meia dúzia de "figuras tristes" em público?

Como acontece com o jazz - que começou como "música ambiente" de bordel - há uma estranha tendência para se esquecer que, originalmente, o propósito do cinema era divertir... longa vida, muito longa, aos Godards, Lynchs, Kubricks, Truffauts e PT Andersons mas será que é "pecado" singalongar em côro com a "Dancing Queen" ou o "Super Trouper"?

Unknown disse...

Caro João Lisboa:

Eu não fiz juízos de valor sobre o filme porque não o vi, mas admito sem pestanejar, que se trate de um filme competente naquilo que tem para oferecer: divertimento. E claro que o cinema tamém é isso - entretenimento comercial. E quanto a este aspecto, não tenho preconceitos, até porque defendi há dias o filme português "Arte de Roubar" que foi cilindrado pela crítica "elitista". Ver aqui - http://ohomemquesabiademasiado.blogspot.com/2008/11/cinema-comercial-portugus-alvo-abater.html

Quanto à música dos Abba, tal como referi neste post - http://ohomemquesabiademasiado.blogspot.com/2008/09/abba-ouvir-de-novo.html - também não tenho preconceitos.

E por último: abordei a questão do filme porque desconhecia as reacções tão vibrantes por parte dos espectadores, tal como é mostrado no vídeo.

Cumprimentos,
VA