Nenhum cinéfilo tem coração duro ao ponto de nunca ter chorado a ver filmes. Um homem também chora e emociona-se porque é feito de carne e sangue quente. E de sentimentos. Ao longo da minha vida de espectador de cinema já me emocionei muitas vezes a ver determinadas cenas em filmes dramáticos (não necessariamente). Por vezes os olhos ficaram apenas húmidos, outras vezes não me contive e soltei mesmo algumas lágrimas. Afinal de contas, é essa uma das componentes mais fascinantes e poderosas da arte cinematográfica: a de proporcionar emoções.
Eis alguns dos filmes que me causaram (e ainda causam hoje em dia) momentos de emoção mais ou menos pungente. Faltam títulos, mas estes foram os que me vieram mais à memória.
Luzes da Cidade – Um dos finais mais emocionantes de sempre
O Garoto de Charlot – O reencontro entre o garoto e Charlot é extremamente tocante
Eduardo Mãos de Tesoura – Sempre que revejo o final emociono-me
O Padrinho – (na imagem) a cena poderosa do grito mudo de Michael Corleone pela morte da filha na escadaria do teatro e o final com a morte lenta de Corleone (deixou-me KO)
About Schmidt – a cena final em que Jack Nicholson lê a carta a chorar da criança africana deixou-me de coração partido
American Beauty – sequência final
Sunrise – a reconciliação dos amantes
As Pontes de Madison County – o amor fugaz na despedida na chuva
O Ladrão de Bicicletas – basta olhar a cara de angústia do miúdo para sentir comoção
A Lista de Schindler – a sequência final no cemitério judeu
Up – um dos inícios de filme mais emocionantes de sempre
Mary and Max – a cena da tentativa de suicídio é bela e comovente
Ordet – a cena pungente da ressurreição
A Vida É Bela – a despedida entre o filho e o pai no campo de concentração
The Shawshank Redemption – a carta de suicídio do velho quando saiu da prisão
Million Dollar Baby – os momentos finais
Cast Away – quando Tom Hanks tenta resgatar a bola no mar (“mr. Wilson”)
Into The Wild – o final
Shutter Island – quando Leonardo DiCaprio encontra os filhos mortos no rio
Melancholia – o final depressivo e apocalíptico
Umberto D – o final desolador
A Estrada – a cena final de Anthony Quin na praia
O Cavalo de Turim – a força emocional da música nas cenas de desespero existencial
Era uma Vez na América – várias cenas
Lost in Translation – a despedida final bela e emocionante
Dead Poets Society – o momento do suicídio do estudante e a despedida final do professor Keating na sala de aula (chorei no cinema)
The Mist – o final aterrador deixou-me o sangue gelado e olhos húmidos de emoção (acentuado pela música profunda dos Dead Can Dance!)
21 Gramas – basta pensar que é um filme sobre a morte e a perda
The Truman Show – a revelação final da crua verdade
O Pianista – a cena do pianista a tocar para o militar nazi
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